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Portugal volta a garantir cinco escolas entre a elite da Formação Executiva

A liderança portuguesa, tanto nos programas Abertos como nos Programas Customizados para empresas mantém-se na NOVA SBE, que em conjunto com a Católica Lisbon, ISEG e Iscte Executive Education, colocam a Área Metropolitana em destaque como hub de formação avançada. No Financial Times Executive Education 2025, divulgado esta segunda-feira, 2 de junho, a Invicta brilha através da Faculdade de Economia|Porto Business School.
2 Junho 2025, 07h00

Portugal pontifica com cinco escolas no ranking mundial da formação executiva, Financial Times Executive Education 2025. NOVA School of Business and Economics  (NOVA SBE), Católica Lisbon School of Business & Economics (Católica-Lisbon), Iscte Executive Education,  ISEG Executive Education.

Lisboa, melhor, a sua Área Metropolitana, dado que a NOVA SBE se localiza em Carcavelos, e Paris são, podemos dizer, as únicas cidades europeias com quatro escolas representadas nos rankings de Formação Executiva do Financial Times — um feito que nem Londres, Madrid ou Milão conseguiram alcançar. Este reconhecimento reforça a afirmação da AML como hub europeu na formação avançada em gestão.

 NOVA SBE

A primeira escola portuguesa a surgir nos dois rankings do Financial Times 2025 é, à semelhança dos últimos anos, a NOVA SBE. Tanto nos Programas Abertos (Open Programs, no original em inglês) como nos Programas Customizados (Custom Programs), a Escola de Carcavelos é o porta-bandeira do país. Pedro Oliveira, dean da NOVA SBE, e Pedro Brito, CEO da Formação de Executivos são os rostos desta cruzada.

Estar no top 15 mundial em programas customizados e ver uma subida de mais de 10 posições nos programas abertos confirma que estamos a formar lideranças preparadas para fazer a diferença”, afirma Pedro Brito. “Estes resultados são um reconhecimento da nossa abordagem centrada no impacto real para os nossos parceiros empresariais, incluindo no mercado internacional, com ofertas diferenciadoras como retiros de gestão (management retreats), possibilidade de sponsorização de Pós Graduações, ou mesmo compras em pacote – o nosso Flexpack’”, explica Pedro Brito.

Nos programas customizados, a NOVA SBE posiciona-se no 15.º lugar mundial, destacando-se no critério Future Use (um dos mais valorizados pela comunidade empresarial e que avalia a aplicabilidade futura dos conhecimentos adquiridos), onde é terceira no mundo. Já nos programas abertos, a Nova SBE conquista 11 posições, uma ascensão vertiginosa que a coloca no 30.º lugar mundial.

‘”Este reconhecimento internacional é um reflexo do compromisso da Nova SBE com a formação de líderes preparados para transformar organizações e sociedades. Continuamos a desafiar os limites do ensino executivo, combinando ciência, inovação e propósito para criar impacto real — em Portugal e no mundo’, salienta Pedro Oliveira.

 

Católica-Lisbon

 A Católica Lisbon School of Business and Economics, pioneira nestes meandros, volta a ser reconhecida pelo 18º ano consecutivo no Ranking Financial Times Executive Education 2025, posicionando-se entre as melhores escolas de negócios do mundo nos programas de inscrição aberta e formação customizada para empresas.

Nos programas de inscrição aberta, a CATÓLICA-LISBON é a 37.ª melhor escola a nível mundial e a 23.ª a nível europeu, subindo cinco posições face ao ano anterior. Destaca-se ainda como a melhor em Portugal nos critérios de qualidade e desenho dos programas, métodos de ensino, corpo docente e respetiva diversidade e objetivos alcançados, áreas consideradas centrais para o impacto da formação executiva. Já nos programas customizados, desenvolvidos em parceria com empresas, mantém-se no TOP 50 mundial e é a 36º melhor Escola da Europa, sendo uma das escolas de elite mundial em conhecimento e inovação pedagógica, com soluções formativas adaptadas às necessidades específicas do tecido empresarial.

“Este reconhecimento sublinha, em particular, a qualidade do nosso corpo docente e a inovação dos nossos programas, pilares essenciais na formação de líderes preparados para antecipar tendências, tomar decisões estratégicas e liderar com visão, responsabilidade e impacto. É uma honra termos sido pioneiros neste ranking há 18 anos, abrindo o caminho para Portugal conseguir ter hoje cinco escolas de gestão no topo da formação executiva mundial”, congratula-se Filipe Santos, dean da Católica-Lisbon.

Nuno Moreira da Cruz, dean da Formação Executiva, refere, por seu turno, que o compromisso na Católica-Lisbon é desenvolver programas que “não só respondem às necessidades imediatas das empresas”, mas que também promovem uma “liderança consciente, capaz de integrar sustentabilidade, inovação e propósito em todas as dimensões da gestão”. A formação evoluiu para se tornar uma extensão da estratégia corporativa, oferecendo soluções práticas e personalizadas que capacitam as organizações a alcançar os seus objetivos de negócio, acrescenta.

 

Porto Business School

A escola de negócios da Universidade do Porto regista uma subida de uma posição na categoria Open (43ª) e de cinco posições na categoria Custom (42ª), atingindo, nesta última, a melhor classificação de sempre. A Porto Business School destaca-se como a escola de negócios portuguesa que mais sube na categoria Custom. Na categoria Open, a PBS reforça a liderança em vários indicadores e, no parâmetro “Inquérito aos Participantes” (Participant Survey), melhora em cinco indicadores (Faculty Diversity, International Location, Growth, International Participants and Female Participants), face ao ano passado.

A escola foi a mais bem classificada em Portugal em “Acompanhamento” (Follow-up) e obteve a melhor classificação global em “Satisfação Geral” (Overall Satisfaction) entre as escolas portuguesas, com 9,66 em 10 – o que a coloca em 17º lugar mundial neste critério. A aposta em semanas internacionais e parcerias estratégicas com escolas de referência a nível global contribuiu para reforçar a posição da PBS nos indicadores Partners Schools (33ª) e International Location (24ª).

Na vertente Custom, a PBS ficou entre as melhores em sete das nove categorias avaliadas e a que mais posições subiu face ao ano passado no parâmetro “Inquérito a Clientes” (Client Survey). Destaque para a segunda posição nacional no indicador “Satisfação Geral” (Overall Satisfaction), com uma pontuação de 7,92 em 10 – o segundo maior crescimento em Portugal, em comparação com o ano passado – e a subida no ranking para o 29º lugar mundial, em programas com outras escolas internacionais (Partner Schools). Por fim, o “Inquérito Escolar” (School Survey) reforça a tendência de melhoria, com subidas em cinco dos seis indicadores avaliados. Um dos destaques vai para a percentagem de “Participantes do Sexo Feminino” (Female Participants), onde a PBS lidera a nível nacional – reflexo direto de um compromisso concreto com a inclusão, que em 2024 se traduziu na atribuição de mais de 1.2 milhões euros em bolsas, sendo 43% exclusivamente destinadas a mulheres.

“Estes resultados reforçam o posicionamento internacional da Porto Business School como uma escola de excelência na formação executiva, focada na preparação de líderes para os desafios atuais e do futuro”, afirma José Esteves, dean da Porto Business School. E continua: “Ver a escola subir nas duas categorias e atingir a melhor posição de sempre em Custom é um sinal claro da relevância e sucesso do nosso trabalho e da confiança que os nossos parceiros e participantes depositam em nós. A nossa aposta em programas customizados, que integram temas como inteligência artificial, sustentabilidade e transformação digital, tem permitido responder de forma eficaz às necessidades reais do mercado e alcançar um número mais equilibrado de participação feminina. São experiências de aprendizagem transformadoras e desenhadas à medida para as organizações que continuam a dar frutos e a elevar os padrões da formação executiva em Portugal e no mundo”.

ISCTE

José Crespo de Carvalho consolida obra. O Iscte Executive Education a que preside mantém a trajetória de crescimento sustentado dos anos anteriores e reforça o seu posicionamento na elite mundial da formação executiva em 2025 nos dois programas.

O Iscte Executive Education ocupa o 32.º lugar na Europa e 44.º no mundo em Programas Customizados para Empresas e no 43.º lugar na Europa e 67.º lugar a nível global em Programas Abertos. É a escola número um em Portugal na capacidade de atrair estudantes internacionais, na diversidade de proveniência geográfica dos participantes e na oferta de programas com forte dimensão internacional, tanto em Programas Abertos como em soluções formativas para empresas.

Estes resultados são, para o presidente do Iscte Executive Education, “um sinal inequívoco da confiança que as organizações globais depositam em nós, da dedicação dos nossos docentes e da motivação dos nossos alunos. Estar no Top 50 mundial é motivo de orgulho, mas não é um ponto de chegada — é um incentivo renovado para continuar a transformar líderes e organizações, com impacto real e alcance global”

José Crespo de Carvalho explica que este reconhecimento internacional resulta de uma “visão estratégica clara” e de um “trabalho consistente” em prol da internacionalização, que se traduz hoje numa presença marcante em mercados como China, Índia, Brasil, Europa, Estados Unidos da América e Médio Oriente. A meta para 2025 é ambiciosa: alcançar pelo menos 50% de participantes internacionais nos programas, reforçando o compromisso com uma formação executiva verdadeiramente global, adianta.

ISEG

João Duque, presidente do ISEG, e Joana Santos Silva, CEO do ISEG Executive Education, tinham celebrado recentemente  a obtenção da Triple Crown Accreditation, detida por apenas 1% das business schools mundiais e o reconhecimento do ISEG MBA como Tier 1 no ranking global da CEO Magazine.

ISEG – Lisbon School of Economics and Management volta a figurar no ranking de Executive Education do Financial Times, tanto em Open Programs como em Custom Programs. A Escola do Quelhas destaca-se particularmente nas dimensões de clientes internacionais, crescimento dos programas, parcerias com outras escolas internacionais e diversidade do corpo docente, elementos estratégicos que refletem a aposta contínua da escola na inovação e internacionalização.

“No ISEG, não trabalhamos para rankings, mas este reconhecimento do Financial Times acaba por ser um incentivo para que continuemos a trabalhar com ambição, consistência e paixão, sempre ao serviço daquela que é a nossa missão de desenvolver líderes conscientes, preparados para criar valor nas organizações e na sociedade”, diz João Duque. O presidente do ISEG também evidencia o significado de que se reveste para o país ter cinco escolas neste ranking: “Atesta a qualidade da oferta em Formação Executiva que Portugal tem para oferecer, e reforça a capacidade que o nosso país tem de atrair – eventualmente, reter – os líderes do futuro.”

ranking do Financial Times avalia a performance das Escolas, a nível mundial, tendo em conta metodologias de ensino, qualificação do corpo docente, contribuição para novas competências e aprendizagens, e o retorno do investimento dos participantes.

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