[weglot_switcher]

Jerónimo de Sousa frisa que “mais estado de emergência é mais do mesmo”

O líder do PCP considerou esta segunda-feira “um pouco mais do mesmo” a posição do Presidente de prolongar o estado de emergência até maio e defendeu medidas pelo “funcionamento e não o encerramento do país” devido à epidemia.
Jerónimo de Sousa, durante o comício de encerramento da 44ª edição da Festa do Avante, que decorreu na Quinta da Atalaia, Amora, Seixal
22 Março 2021, 19h18

“É um pouco mais do mesmo. Temos um problema sério, tendo em conta a situação sanitária, mas devia ser considerado um novo paradigma”, que concilie a proteção da saúde e a reabertura da atividade, afirmou Jerónimo de Sousa na conferência de imprensa para apresentar as conclusões do comité central do partido, que esteve reunido domingo e hoje, em Lisboa.

Para o secretário-geral dos comunistas, é preciso “tomar medidas de proteção sanitária, mas simultaneamente encontrar os mecanismos para que haja reabertura, desconfinamento e não para o encerramento como tudo indica que vai acontecer”.

Nas vésperas de voltar a reunir-se com o Presidente da República sobre a renovação do estado de emergência, Jerónimo anota que desconhece ao pormenor o que vai propor Marcelo Rebelo de Sousa, mas defende um “novo paradigma”.

“Tem que haver outra conceção, tendo em conta o drama que está criado no pais, que atinge milhares e milhares de portugueses” e micro, pequenas e médias empresas, “muitas já sem capacidade de reabrir”

São necessárias, insistiu, “medidas que visem o funcionamento e não encerramento” da atividade do país.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.