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Jerónimo Martins dispara quase 5% e anima Lisboa

A bolsa de Lisboa regressou ao ‘verde’ na abertura da sessão esta quarta-feira. O PSI valoriza 0,95% para 6.713,44 pontos. A Jerónimo Martins é a cotada que mais terreno ganha no arranque da sessão, isto depois de Lisboa ter fechado no ‘vermelho’ pelo terceiro consecutivo. A dona do Pingo Doce acelera 4,36% para 19,61 euros, […]
bolsa Lisboa mercados
10 Julho 2024, 08h40

A bolsa de Lisboa regressou ao ‘verde’ na abertura da sessão esta quarta-feira. O PSI valoriza 0,95% para 6.713,44 pontos.

A Jerónimo Martins é a cotada que mais terreno ganha no arranque da sessão, isto depois de Lisboa ter fechado no ‘vermelho’ pelo terceiro consecutivo. A dona do Pingo Doce acelera 4,36% para 19,61 euros, dias depois do regulador polaco dos consumidores abrir uma investigação de concertação à Biedronka e outra cadeia de supermercados.

Por sua vez, o BCP ganha 1,33% para 0,37 euros, ainda com as ações a beneficiarem da subida do preço-alvo por parte da Morgan, bem como da recomendação de compra. A EDP Renováveis soma 1,50% para 13,50 euros, a NOS cresce 1,02% para 3,46 euros e a Altri segue a avançar 1,31% para 5,42 euros.

Ainda no ‘verde’, a Mota-Engil sobe 0,76% para 3,46 euros, enquanto a EDP ganha 0,74% para 3,56 euros, a Sonae avança 0,99% para 0,92 euros e os CTT apreciam 0,12% para 4,22 euros.

Em contraciclo, apenas duas cotadas do PSI negoceiam no ‘vermelho’. A Greenvolt afunda 0,82% para 8,43 euros e a Galp recua 0,25% para 19,82 euros.

Os ganhos portugueses lideram uma Europa em que apenas um índice está a perder terreno. A Alemanha ganha 0,28%, Espanha soma 0,16%, Reino Unido cresce 0,27% e Itália avança 0,20%. França é a única praça que está a perder nas negociações.

Nos commodities, o petróleo continua a verificar o recuo sentido nos últimos dias. O brent desce 0,45% para 84,28 dólares e o crude perde 0,39% para 81, 09 dólares. Por sua vez, o gás natural sobe 0,64% para 2,359 dólares.

Uma análise de Antonio Ernesto Di Giacomo, analista de mercados na xs.com, evidencia que a referência internacional para o petróleo bruto viu o seu preço cair, tal como o WTI, padrão nos EUA. “Diminuições refletem menos preocupação com as interrupções no fornecimento do petróleo bruto, uma vez que as instalações de produção e distribuição do Texas sofreram menos danos que o previsto” durante o furação Beryl.

“O contexto económico e político global é outro fator que influencia a recente queda dos preços do petróleo bruto. Os comentários do presidente da Reserva Federal sobre a economia geraram incerteza no mercado, afetando a confiança dos investidores”, destaca Di Giacomo. Além disso, o analista de mercados indica que o cessar-fogo em Gaza “reduziu as preocupações políticas” que têm impacto direto nos preços do petróleo bruto.

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