O índice português abriu o dia a ganhar 0,53% para os 4.394,35 pontos A bolsa de Lisboa tem sido condicionada pelo comportamento das ‘yields’ da dívida pública, que têm sofrido a influência da subida generalizada das demais ‘yields’. Ontem, as taxas de juro a 10 anos superaram os 3.50%. Será hoje divulgado o PIB em Portugal relativo ao terceiro trimestre do ano. A média das estimativas aponta para um crescimento trimestral da economia idêntico ao do trimestre anterior (0.30%), enquanto que face ao mesmo trimestre do ano passado, a expansão económica deverá ter alcançado 1.10%.
Nos ‘pesos-pesados’, a Galp Energia ganha 1,13%, já a EDP avança 1,33% e a Jerónimo Martins 1,07%.
Destaque para as subidas da Corticeira Amorim (1,72%), EDP Renováveis (0,75%), Mota-Engil (1,37%), REN (0,48%), Sonae (0,65%) e Navigator (0,23%).
A negociar com perdas estão as ações do BCP (-0,16%), NOS (-0,19%), Pharol (-0,48%) e Semapa (-1,66%).
Na Europa os índices negoceiam com ganhos. A fase actual do mercado está a ser totalmente dominada pela interdependência entre os diversos mercados financeiros. Todos estes mercados tentam ajustar-se à nova realidade causada pela eleição surpresa de Donald Trump. Hoje são divulgados dados do PIB e da inflação em diversos países europeus, assim com para a zona euro.
O crescimento da economia alemã no terceiro trimestre abrandou dos 0.40% no trimestre anterior para os 0.20%, o menor ritmo de crescimento do último ano. As estimativas apontavam para os 0.30%.
A Vodafone informou que as receitas no terceiro trimestre superaram as estimativas, perante uma melhor performance das operações nos países europeus.
A retalhista sueca H&M reportou um crescimento de 10% nas vendas relativas a Outubro, superando as previsões de 9.20%.
O Dax sobe 0,44%, o índice francês CAC ganha 0,63%, a praça holandesa AEX valoriza 0,86%, e o Footsie de Londres avança 0,72%.
O petróleo Brent ganha 2,07% para os 45,34 dólares, a aliviar das quedas recentes.
No mercado forex o euro ganha 0,45% para 1,0784 dólares, depois de ontem ter feito mínimos de janeiro deste ano. A Libra recua 0,04% para 1,2490 dólares.
A ‘yield’ da dívida portuguesa a dez anos, negoceia a cair 3,6 pontos base para 3,520%, depois de ontem ter feito máximos de fevereiro. A ‘yield’ da dívida nacional tem acompanhando a escalada do prémio de risco nas demais yields à escala global, com receios que as futuras políticas comerciais protecionistas e de investimento público de Donald trump possam vir a causar um aumento de inflação. A inflação é vista tradicionalmente como uma das principais penalizadoras do retorno no mercado de ‘fixed income’. Esta semana Portugal volta aos mercados para se financiar até 1.500 milhões de euros em dívida de curto prazo.
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