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Jerónimo Martins mantém meta de entrar na Roménia e nega interesse na dona do Minipreço

As apostas da retalhista para 2019 passam ainda pela produção de latícinios, pecuária e aquacultura. O investimento nesta fileira agroalimentar já chegou aos 350 milhões de euros.
Cristina Bernardo
1 Março 2019, 08h54

O presidente da Jerónimo Martins (JM) reforçou, em entrevista ao Jornal Económico, que o grupo que lidera está preparado para entrar em novas geografias, concretizando, assim, um novo aumento de dimensão. O principal objetivo passa por “saltar a fronteira” da Polónia para a Roménia, ainda que a chegada a um novo país da Europa Central possa não acontecer ainda em 2019.

“Atingimos uma dimensão na Polónia que, para continuarmos a ser uma companhia muito saudável, que vai permitir aos nossos fornecedores continuarem a crescer, temos de saltar a fronteira. A Europa Central é o que faz mais sentido para nós”, afirmou Pedro Soares dos Santos, em declarações ao semanário de economia, que está hoje nas bancas. Questionado sobre a quantidade de potenciais consumidores locais identificáveis com o perfil de cliente da JM, na Roménia, estimou  10 milhões.

Em relação ao mercado português, não comenta a iminente entrada da Mercadona. Quanto à rede espanhola Dia, que detém a cadeia de supermercados Minipreço, frisou: “Não tenho interesse nenhum. Nada (…). Não está na Colômbia nem está na Polónia, nem na Europa Central, como costumamos dizer (…). Tem um portefólio que não serve o nosso interesse”.

As apostas da retalhista para este ano passam ainda pela produção de latícinios, pecuária e aquacultura, sendo que o investimento nesta fileira, agroalimentar, já chegou aos 350 milhões de euros.

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