[weglot_switcher]

Jerónimo Martins multada em 36 milhões na Polónia (com áudio)

Publicidade enganosa, diz o regulador para a proteção do consumidor, que condenou a cadeia de supermercados da Jerónimo Martins naquele país. no país a pagar uma multa de 36 milhões devido a publicidade enganosa. Uma decisão recorrente.
13 Junho 2023, 14h48

O grupo Jerónimo Martins foi condenado a pagar uma coima superior a 160,9 milhões de zlotys (36,2 milhões de euros) pela prática de políticas de preços enganadores nas lojas dos supermercados polacos da marca Biedronka, de acordo com um comunicado divulgado esta terça-feira pelo regulador polaco para a proteção do consumidor (UOKiK), citado pelo jornal Eco.

O problema já não é novo. Em abril de 2021, a Jerónimo Martins foi também multada em 13,2 milhões de euros por alegadamente “induzir os consumidores em erro quanto ao país de origem dos legumes e frutas, o que pode ter distorcido as suas decisões de compra”.

Em abril de 2009, o grupo português havia sido multado em 22 mil euros por prestar “informações falsas” no processo de aquisição da cadeia Plus no país.

Desta vez, o regulador polaco entendeu que a campanha realizada nas lojas da cadeia entre abril e junho de 2022 transmitia uma “mensagem de marketing enganadora destinada a atrair multidões de consumidores às lojas da cadeia Biedronka”. Além de ser “enganadora”, a campanha continha “regras complicadas” e “benefícios desproporcionais”.

A campanha tinha como slogan: “se encontrar um produto na nossa lista de 150 produtos comprados com mais frequência com um preço mais baixo em outra loja, devolvemos a diferença”. Na ótica do regulador polaco, liderado por Tomasz Chróstny, “as mensagens publicitárias foram formuladas de forma a atrair a atenção dos consumidores e dar-lhes a impressão de que os produtos oferecidos são os mais baratos do mercado”.

Na sequência deste procedimento, o presidente da UOKiK emitiu uma decisão considerando que a Jerónimo Martins Polska violou os interesses coletivos dos consumidores. Os consumidores expressaram opiniões negativas sobre a campanha nas redes sociais, inclusive no perfil da empresa no Facebook, segiundo refere ainda o mesmo jornal.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.