Consultora especializada em comunicação corporativa e posicionamento de marca, foi eleita a “marketeer do ano” pelo grupo Multipublicações em 2020 e incluída no top 5 do ranking dos melhores marketeers portugueses pela Scopen, em 2022.
Lidera o seu próprio projeto, a Garoupa Inc., muito focado na comunicação de ESG (ambiente, social e governança, na sigla inglesa), com clientes em Portugal e no estrangeiro.
Antes, foi diretora de Comunicação e Marketing da Siemens, diretora-geral da Fundação Galp e COO da Omnicom Media Group.
Licenciada em Comunicação Empresarial, tem uma pós-graduação em Gestão pela Universidade Nova, estudou Sustainable Business Strategy na Harvard Business School, Advance Management in Energy na AESE, e Future, Strategic Design and Innovation no Instituto Superior de Economia e Gestão.
É também autora do “Manual de sobrevivência para o mundo corporativo” publicado em Portugal e no Brasil.
Que valor podem os advisors trazer às empresas?
No contexto atual, e com o mundo empresarial mundial tão competitivo, os advisors podem desempenhar um papel fundamental no sucesso de uma empresa, proporcionando não apenas conhecimento e experiência, mas também um set de conexões e insights estratégicos que podem ajudar a impulsionar o crescimento e superar desafios.
Para mim, os cinco pontos chave são:
O que destaca na sua experiência e conhecimento que pode contribuir para o desenvolvimento das empresas?
Destaco o todo o meu percurso corporativo, em particular a experiência adquirida em contexto de multinacionais, em setores intimamente ligados ao tema da Sustentabilidade (energia, tecnologia….). De facto, nos últimos anos, a sustentabilidade e os critérios ESG (Environmental, Social, and Governance) emergiram como pilares fundamentais para o sucesso. Longe de serem apenas conceitos de marketing ou uma moda passageira, a incorporação dessas práticas nas operações empresariais não é mais opcional, mas uma necessidade estratégica. O conhecimento e a experiência nesses campos podem capacitar as empresas a reduzir custos, inovar, mitigar riscos e construir uma reputação sólida, tudo isso enquanto contribuem para um mundo mais sustentável.
Como vê o projeto da Bridgewhat?
Um projeto focado no crescimento das empresas, só pode ser de relevar. Na génese, junta as várias vertentes essenciais (as alavancas) de desenvolvimento das Empresas e estimula/desafia os empresários as fazer diferente. Junta e agrega as peças certas, do grande puzzle do mundo empresarial.
O tema do advisory é uma mais-valia do programa – infelizmente não é um conceito ainda muito utilizado na Ibéria (ao contrário dos países nórdicos) – permitindo que a experiência e competência cheguem onde, por vezes, não seria expectável.
Que recomendações daria aos empresários e gestores portugueses?
Ser um país pequeno não é desculpa. A ambição pode e deve de ser grande. Fazer diferente é encontrar o caminho.
Importante explorar oportunidades além das fronteiras portuguesas. Participar em feiras internacionais, buscar parcerias no exterior e expandir para novos mercados podem diversificar os negócios e reduzir a dependência do mercado interno. Construir boas marcas e integrar práticas sustentáveis pode resultar em economias operacionais e atrair consumidores que valorizam empresas conscientes. E esteja sempre atento às mudanças no mercado, comportamento do consumidor e movimentos dos concorrentes. A análise constante permitirá ajustes rápidos e estratégias mais eficazes. Genericamente, acho importante o alinhamento com as tendências digitais. Isso inclui presença online robusta, e-commerce se aplicável, e uso eficaz de tecnologias digitais para melhorar a eficiência operacional.
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