João Ferreira, candidato presidencial com o apoio do Partido Comunista Português (PCP), criticou Marcelo Rebelo de Sousa esta segunda-feira, acusando o atual Presidente da República de ter sujeitado os jovens a uma vulnerabilidade acrescida em contexto laboral.
“O Presidente da República não é Governo mas tem competências que são essenciais. Revejo-me por inteiro no que está vertido na Constituição. Nos últimos anos, a ação de Marcelo sujeitou os jovens a uma vulnerabilidade acrescida, por exemplo alargando o período experimental. Os Governos não têm governado de acordo com a Constituição”, considerou o atual eurodeputado em entrevista à TVI.
O candidato com o apoio dos comunistas a Belém criticou o atual Estado de Emergência (EdE) decretado por Marcelo Rebelo de Sousa, realçando que não é possível concluir que o EdE “tenha impacto na redução do número de infetados”. “Quem pensar que uma pandemia se combate apenas com responsabilização individual dos cidadãos, está enganado. Deve-se reforçar o Serviço Nacional de Saúde, esperámos tempo demais para reforçar as equipas de rastreio. Os EdE servem como cortina de fumo para o que não está a ser feito”.
Questionado sobre a necessidade de organizar o congresso do PCP em pleno EdE, João Ferreira considerou que “existiram motivos de sobra” para realizar este congresso do PCP: “Muitos trabalhadores tiveram que ir trabalhar nesse fim-de-semana, muitos deles sem condições nos transportes públicos. O PCP não se podia colocar no estatuto de privilegiado e não discutir a situação do país. É uma prova de que a vida tem de continuar mas ninguém desvalorizou as medidas sanitárias. Tem que haver alguém que se preocupe com as condições dos trabalhadores”.
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