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João Galamba apontado para novo secretário de Estado da Energia

O deputado socialista deverá integrar o executivo após a remodelação de que foi alvo este fim-de-semana.
15 Outubro 2018, 14h37

O deputado socialista João Galamba deverá assumir a pasta da secretária de Estado da Energia após a remodelação que o Governo foi alvo este fim-de-semana, avança a SIC Notícias.

Na sequência do Congresso da Batalha, que decorreu em maio deste ano, João Galamba abandonou a Comissão Permanente dos socialistas, onde era o porta-voz, fazendo apenas parte do Secretariado Nacional do PS, o órgão de direção formal deste partido e que é liderado por António Costa.

Em entrevista ao Jornal Económico, em abril deste ano, João Galamba não escondia a ambição de integrar o próximo Governo. “Sim, tenho a ambição de participar num Governo, como é evidente. As áreas que mais me interessam são Finanças ou Economia. São as áreas em que me sinto mais à vontade e nas quais tenho trabalhado ao nível parlamentar”, referiu na altura aquele que é agora apontado à secretaria de Estado da Energia.

João Galamba é licenciado em Economia e foi eleito pelo círculo eleitoral de Coimbra. Pertence atualmente à Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa.

Seguro Sanches deixa Energia

A remodelação governamental, anunciada este fim-de-semana, determinou a saída do secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches. Assim, o secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, acompanhou o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, na saída do Executivo liderado por António Costa.

O cargo ganha maior relevância porque o novo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, que acumulará com as funções de ministro Adjunto, pediu escusa de gerir a área da energia por eventuais incompatibilidades por anteriormente desempenhado funções numa sociedade de advogados para empresas do setor energético.

O setor energético tem estado envolto em polémica há vários anos devido às chamadas rendas excessivas alegadamente cobradas pelas empresas, com destaque para a EDP, controlada pelos chineses da China Three Gorges. Existe um diferendo judicial sobre esta questão no valor de 120 milhões de euros.

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