No rescaldo da XII Convenção do Bloco de Esquerda (BE), realizada no passado fim de semana em Matosinhos, onde foi um dos rostos da moção maioritária, o líder interino do grupo parlamentar Jorge Costa, que substitui Pedro Filipe Soares durante a licença de paternidade, coloca pressão sobre o PS e o PCP para que o próximo Orçamento do Estado possa aumentar a proteção laboral e a exigência sobre o sector bancário. Quanto aos opositores internos, realça que “da maior parte deles não houve, ao longo dos quatro anos da ‘geringonça’, uma posição diferente da direção do partido”.
A Convenção terminou com a direção a eleger pouco mais de dois terços da Mesa Nacional e a perder terreno para uma oposição muito crítica das escolhas destes últimos anos. Foi uma advertência aos dirigentes e ao grupo parlamentar?
O BE teve sempre expressões de oposição interna que fazem parte da vida de um partido democrático. Termos pluralidade interna e liberdade para debater e apresentar alternativas é uma marca do BE e que não é propriamente um dado adquirido em todos os partidos da esquerda portuguesa. De resto, uma direção reconduzida com dois terços dos votos está bastante confortável.
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