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Jorge Costa: “Será possível impor ao PS cedências que no ano passado não fez”

Dirigente bloquista acredita em alterações na legislação laboral se a esquerda for exigente a negociar o Orçamento do Estado para 2022. E nega o estatuto de “desertor” dado ao partido por António Costa.
28 Maio 2021, 07h39

No rescaldo da XII Convenção do Bloco de Esquerda (BE), realizada no passado fim de semana em Matosinhos, onde foi um dos rostos da moção maioritária, o líder interino do grupo parlamentar Jorge Costa, que substitui Pedro Filipe Soares durante a licença de paternidade, coloca pressão sobre o PS e o PCP para que o próximo Orçamento do Estado possa aumentar a proteção laboral e a exigência sobre o sector bancário. Quanto aos opositores internos, realça que “da maior parte deles não houve, ao longo dos quatro anos da ‘geringonça’, uma posição diferente da direção do partido”.

A Convenção terminou com a direção a eleger pouco mais de dois terços da Mesa Nacional e a perder terreno para uma oposição muito crítica das escolhas destes últimos anos. Foi uma advertência aos dirigentes e ao grupo parlamentar?
O BE teve sempre expressões de oposição interna que fazem parte da vida de um partido democrático. Termos pluralidade interna e liberdade para debater e apresentar alternativas é uma marca do BE e que não é propriamente um dado adquirido em todos os partidos da esquerda portuguesa. De resto, uma direção reconduzida com dois terços dos votos está bastante confortável.

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