O Jornal Económico vai adoptar a semana de trabalho de quatro dias, por via de uma redução do horário de trabalho, de maneira a diminuir os custos operacionais, numa altura em que o investimento publicitário cai a pique devido aos efeitos económicos da pandemia de Covid-19.
Os vários departamentos do Jornal Económico continuarão a funcionar normalmente, através de um sistema de rotação que permite não só manter a atividade durante toda a semana como também assegurar a qualidade editorial do JE.
A decisão de recorrer ao lay-off simplificado previsto nas medidas de apoio às empresas afetadas pela crise da Covid-19, através da redução do horário de trabalho, foi hoje comunicada pela Administração da Megafin S.A., a empresa proprietária do Jornal Económico. Esta medida permitirá assegurar a qualidade editorial e a manutenção dos postos de trabalho dos cerca de 40 profissionais do JE, durante o momento extremamente difícil que se avizinha na economia portuguesa.
As medidas hoje anunciadas permitirão manter a sustentabilidade do Jornal Económico e, logo, a sua independência. O que será fundamental para que o Jornal Económico possa continuar a procurar servir os seus leitores, parceiros e anunciantes com jornalismo independente, isento e de qualidade.
Segundo foi noticiado, o investimento publicitário caiu cerca de 50% desde o início da pandemia, colocando uma enorme pressão sobre o setor da comunicação social e levando a que a maioria dos órgãos esteja a recorrer a medidas de redução de custos.
Até ao momento, o Governo não avançou quaisquer medidas de apoio ao setor dos media, apesar dos pedidos nesse sentido por parte das associações representativas dos órgãos de comunicação social portugueses.
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