O líder do PSD-Açores, José Manuel Bolieiro, admitiu que poderá estar disponível para assumir a presidência do governo regional dos Açores desde que seja essa a vontade da assembleia legislativa regional dos Açores, na qual o PS do atual presidente Vasco Cordeiro deixou de ter maioria absoluta e onde é matematicamente possível (mas politicamente muito complicada) atingir a fasquia dos 29 deputados juntando também o CDS-PP, Chega, PPM e Iniciativa Liberal.
“O quadro é tão ambivalente que pode admitir tudo”, disse o líder dos sociais-democratas açorianos, quando lhe perguntaram se tinha pela frente a missão de ser o líder da oposição ou o presidente do governo regional, salientando que “hoje é o parlamento que determina a formação do governo” e mostrando-se disponível para encetar “diálogo em que estiver por bem” e queira desenvolver a autonomia e os Açores.
Apesar disso, Bolieiro iniciou a sua intervenção, no final de uma “noite histórica” que trouxe uma “mudança histórica” à assembleia legislativa regional, pois os resultados não permitem qualquer “determinação unilateral de qualquer partido”, com palavras de reconhecimento para a vitória do PS, recordando que foi esse o vencedor das eleições regionais.
No entanto, também disse que a redução da diferença percentual entre os dois partidos para pouco mais de cinco pontos percentuais, trouxe uma “nova legitimidade e responsabilidade para o PSD”, que se terá de empenhar para “garantir estabilidade governativa”.
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