O presidente eleito da Câmara de Coimbra, José Manuel Silva, garantiu na madrugada deste domingo, no seu discurso de vitória, que “já recolocámos Coimbra no mapa”, prometendo que durante o seu mandato irá manter a cidade como “um foco de atenção nacional”.
Para o ex-bastonário da Ordem dos Médicos, que venceu as eleições autárquicas à frente de uma coligação que juntou sete partidos (entre os quais PSD e CDS) ao movimento independente com que se candidatara em 2017, os próximos quatro anos serão dedicados a fazer de Coimbra “um motor de desenvolvimento do país” e um “polo de cultura”, pautados pelo “respeito por todos” e pela liberdade.
Colocado entre os grandes vencedores da noite eleitoral, e como um dos trunfos de Rui Rio – que contrariou a concelhia e a distrital sociais-democratas ao escolhê-lo enquanto candidato -, José Manuel Silva derrotou o socialista Manuel Machado, que procurava obter um terceiro mandato consecutivo, depois de também ter liderado Coimbra entre 1989 e 2001.
Tendo a seu lado a eurodeputada social-democrata Lídia Pereira, próxima presidente da Assembleia Municipal de Coimbra, José Manuel Silva deu os parabéns aos eleitores de Coimbra pela “vontade de mudar e dar início a um novo ciclo de desenvolvimento sustentável”, cumprimentando também os rivais pela “elevação do debate” e pela divulgação de ideias e projetos para a cidade, incluindo nesse rol Manuel Machado, que era até agora presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses.
Também houve um agradecimento do novo presidente da Câmara de Coimbra aos líderes de todas as forças partidárias que apoiaram a coligação Juntos Somos Coimbra, destacando que foi o primeiro vencedor de uma autarquia numa lista constituída por sete partidos: PSD, CDS, Nós, Cidadãos!, PPM, Volt, RIR e Aliança.
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