“Há uma coisa óbvia: este orçamento é um exercício muito difícil atendendo às restrições da economia portuguesa.” Quem o diz é José Reis, professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, em declarações ao Jornal Económico.
A economia “desfeita pela austeridade”, que dificulta o desencadeamento de mecanismos de crescimento que deem sustentabilidade ao orçamento, bem como as restrições relacionadas com o défice e “dificílimas” para um país que precisa de recuperar e de desencadear crescimento, são as principais restrições que, na opinião do professor dificultam o cumprimento do orçamento.
José Reis considera que há medidas “corretas do ponto de vista económico e que fazem sentido nas circunstâncias em que vivemos”, mas que outras, como as relacionadas com as pensões e com a sobretaxa, são positivas mas não tão generosas como previsto.
Para o professor, é possível concretizar este orçamento, mas “as circunstâncias europeias, tão cegas e punitivas”, fazem prever um longo período de “baixíssimo crescimento”.
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