O deputado do Juntos Pelo Povo (JPP), Paulo Alves, considerou que o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, continua com a sua estratégia de “vitimização, mentira, e chantagem” e de “lançar medo nas famílias e empresas”.
O deputado do JPP, Paulo Alves, acusou Albuquerque de ter estado entretido com o CDS-PP em “joguinhos partidários” e de ter “colocado os seus interesses” à frente dos da Madeira, quando decidiu retirar a proposta de Orçamento para 2024 da discussão no parlamento, prevista para se realizar entre 6 e 9 de fevereiro.
Paulo Alves disse que “a estratégia chantagista” de Albuquerque “prejudicou muito as famílias e as empresas” e teve um único propósito.
“Quis chantagear o Presidente da República para este não convocar eleições e por isso retirou o Orçamento antes da sua discussão. Nós, na altura, avisámos que a Madeira não devia ficar sem Orçamento, porque havia todas as condições para a sua aprovação, agora vem Albuquerque se queixar da própria estratégia chantagista que delineou; isso prova, mais uma vez, que não é uma pessoa séria e de confiança”, disse Paulo Alves.
O deputado do JPP recorreu à expressão “no money, no funny” para afirmar que Albuquerque “só sabe governar com o pote cheio; tem de aprender a gerir com duodécimos, como fazem as famílias todos os meses, e como também lembrou o Representante da República. A obra que Albuquerque referiu [obra de requalificação da Estrada do Aeroporto], e todas as outras já programadas, não irão parar; continuam a ter a mesma verba que foi colocada no Orçamento para 2023, só não tem o acréscimo que estava previsto no Orçamento para 2024”. Por isso Miguel Albuquerque “tem de pôr a mão na consciência e perguntar a si próprio, se falta dinheiro é ele o único responsável”, atirou Paulo Alves.
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