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JPP afirma que asfaltagem da Estrada das Ginjas é ataque direto à Laurissilva

O JPP disse que asfaltar a Estrada das Ginjas é também um ataque económico e social à Madeira, e alertou para os reparos que têm sido deixados pela UNESCO sobre a Laurissilva, considerada património da humanidade.
19 Novembro 2020, 11h36

O JPP afirmou que a asfaltagem da Estrada das Ginjas “não é apenas um ataque direto” à Laurissilva, considerada património da humanidade, é também um “ataque económico e social” à Madeira.

“Gastar 12 milhões de euros na asfaltagem da Estrada das Ginjas que vem destruir parte do património da humanidade não é apenas obscuro é obsceno”, disse Rafael Nunes, deputado do JPP, durante a sessão plenária que decorre na Assembleia Legislativa da Madeira.

O deputado do JPP voltou a criticar o gasto de dinheiro para asfaltagem da Estrada das Ginjas numa altura em que “o tecido económico implora mais apoios, a saúde por mais ajudas, e o número de desempregados aumenta de dia para dia”.

Rafael Nunes disse que já se deveria ter acesso público ao estudo de impacto ambiental da asfaltagem da Estrada das Ginjas, acrescentando que espera que não seja necessária uma nova intimação para tribunal para que se tenha acesso a esses documentos.

O deputado do JPP referiu que este estudo de impacto ambiental foi adjudicado por 75 mil euros a uma empresa que tinha sido criada quatro meses antes e com um capital social de 360 euros.

Rafael Nunes acusou o executivo regional de “estar alienado sobre o verdadeiro estado” da área ambiental na região. O deputado do JPP mencionou os reparos da UNESCO, bem como a maior desclassificação de sempre dada pela instituição ao património natural.

O deputado do JPP disse ainda que a UNESCO considerou que processos de asfaltagem de estradas constitui um risco para a Laurissilva.

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