“Os madeirenses pagam as viagens aéreas mais caras de que há memória, contradizendo indiscutivelmente toda a propaganda que o Governo Regional tem encetado para demonstrar que este modelo é melhor que o anterior”.
Em outubro do ano passado, a JPP reclamou a eliminação dos 60 dias para o reembolso (que acabou por vingar, numa segunda revisão do modelo), a eliminação do teto dos 400 euros para o percurso Funchal-Lisboa-Funchal e a inclusão de todos os estudantes (independentemente da sua idade) no estatuto de estudante, o aumento do valor a reembolsar para quem adquirir bilhetes com antecedência e a inclusão de situações de exceção, caso de emergências familiares ou médicas nas viagens a subsidiar atendendo a que são mais elevados os valores cobrados pelas companhias aéreas no caso de bilhetes não adquiridos com antecedência.
“O executivo regional nega – contra todas as evidências do mercado – que a existência de um teto máximo (de 400 euros) não se traduziu num aumento brutal dos bilhetes. Mentira”, refere a JPP.
O deputado regional Élvio Sousa considera estar “comprovadamente assumido – também pelos agentes de viagens, funcionários dos CTT e companhias aéreas – que este novo (e caro) modelo trouxe viagens mais caras, especuladas pelo preço máximo”.
Esta situação faz com que os principais prejudicados sejam os madeirenses, “que continuam sem uma verdadeira política de mobilidade, as famílias que são obrigadas a desembolsar muitas vezes preços exorbitantes para dar futuro aos seus filhos, os estudantes e os doentes.
“Perante esta situação, estamos mais na presença de um “subsídio empresarial de mobilidade” do que propriamente de um subsídio social de mobilidade atribuído aos residentes da Madeira”, acrescentou Élvio.
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