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JPP assegura que vai “vigiar com unhas e dentes” a governação do PSD

O secretário-geral do Juntos Pelo Povo (JPP), Élvio Sousa, disse na audição ao Representante da República, desta sexta-feira, que a população decidiu que quer o JPP no papel de fiscalizador da ação governativa.
28 Março 2025, 11h48

O secretário-geral do Juntos Pelo Povo (JPP), Élvio Sousa, disse na audição ao Representante da República, desta sexta-feira, que a população decidiu nas eleições regionais de 23 de março que queria “o PSD para governar” e o JPP com o papel de “fiscalizar, vigiar e ter a responsabilidade de ser o maior partido da oposição”.

O dirigente partidário salientou que agora cabe ao JPP a “responsabilidade de fazer uma oposição séria, construtiva”. Contudo Élvio Sousa afirmou que o partido vai “vigiar, com unhas e dentes, o PSD”, reforçando: “Nós não vamos deixá-los à solta”.

Élvio Sousa disse que apesar de ter deixado em aberto a possibilidade de poder vir a formar Governo, essa solução seria “contranatura”, tendo em conta que o PSD elegeu, na noite eleitoral 23 deputados, ficando a um deputado da maioria absoluta.

Esta semana o PSD e CDS-PP chegaram a um acordo de Governo, e parlamentar, para toda a legislatura, obtendo desta maneira uma maioria no Parlamento.

O PSD venceu as eleições na Região Autónoma da Madeira, de domingo (23 de março), ao obter 43,4% dos votos, elegendo 23 deputados, e ficando a um deputado da maioria absoluta, de acordo com os resultados da plataforma do Ministério da Administração Interna (MAI).

Os sociais-democratas subiram o número de mandatos de 19 para 23 deputados face às últimas regionais realizadas em maio de 2024, e reforçou a sua votação de 36,1% para os 43,3%.

Seguiu-se o Juntos Pelo Povo (JPP) que passou de nove para 11 deputados, com a votação a crescer de 16,8% para 21%, enquanto que o PS passou de 11 para oito deputados e viu os votos reduzirem-se de 21,3% para 15,6%.

O Chega passou de quatro para três deputados e os votos caíram de 9,2% para 5,4%, enquanto que o CDS-PP passou de dois para um deputado e os votos desceram de 3,9% para 3%.

A Iniciativa Liberal (IL) manteve o deputado mas viu a sua votação recuar de 2,5% para 2,1% e o PAN perdeu a representação parlamentar.

A taxa de votação foi de 55,9% ficando acima dos 53,4% das eleições de maio de 2024.

Atualizado às 12h07

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