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JPP critica opacidade do Governo da Madeira na divulgação de dados sobre saúde

O partido sublinha que um dos dados que foi obtido, recorrendo à via judicial, diz que em 2019, “a capacidade de resposta para realizar consultas urgentes, (e que deveriam ser realizadas em 60 dias) nem chegou aos 50%, uma realidade muito triste que explica um cenário de menor capacidade de resposta”.
23 Fevereiro 2021, 09h26

O JPP voltou a criticar a opacidade do Governo da Madeira na divulgação de dados sobre a saúde. O partido lamenta que seja necessário recorrer à via judicial, para obter dados sobre o setor, e aconselha o secretário regional da Saúde e Proteção Civil a “deixar de dar ouvidos” aos assessores da propaganda, que tentam habilmente escamotear” a realidade.

“O JPP considera que, neste momento, há que fazer uma distinção muito clara. Por um lado, enaltecer todo o esforço e profissionalismo dos profissionais de saúde no combate ao Covid19 (pese embora, para mais de 100 enfermeiros, o Governo Regional tenha falhado na progressão das carreiras e, por outro lado, garantir naturalmente todo o esforço em facultar transparentemente todos os indicadores de Saúde”, afirmou Élvio Sousa, deputado do JPP.

O deputado do JPP sublinha que no final de 2020 foi necessário forçar o princípio da transparência “para o JPP se adiantar a um Governo que se diz transparente, e facultar os relatórios de gestão do SESARAM, E.P.E. (2018 e 2019) que se encontram publicados, apenas, no portal da transparência do JPP”.

Élvio Sousa considera “um total desrespeito pelo direito dos cidadãos e uma infame desconsideração pelos utentes do serviço regional de saúde”, a falta de fixação dos tempos máximos de resposta garantidos para todo tipo de prestações médicas, “uma situação insólita que está por cumprir há cinco anos. Infelizmente, os portugueses da região são os únicos cidadãos do país a não disporem dessa garantia regulamentada”.

O deputado do JPP diz que o secretário regional da saúde, Pedro Ramos, tem de ser mais cooperante com os deputados e “totalmente transparente” relativamente aos dados de saúde, “e deixar de dar ouvidos aos assessores da propaganda, que tentam habilmente escamotear a realidade”.

Élvio Sousa diz ainda que um dos dados que foi obtido, recorrendo à via judicial diz que em 2019, “a capacidade de resposta para realizar consultas urgentes, (e que deveriam ser realizadas em 60 dias) nem chegou aos 50%, uma realidade muito triste que explica um cenário de menor capacidade de resposta”.

O deputado do JPP conclui que a “influência do CDS-PP no Governo Regional da Madeira, não veio trazer significativas mudanças, pois continua a existir opacidade na gestão dos dados de Saúde”.

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