O juiz Carlos Alexandre subscreveu a posição do Ministério Público, dando luz verde à venda da Comporta ao consórcio de Paula Amorim e Claude Berda, avança o Expresso.
Esta posição, diz a mesma publicação, já terá sido enviado à sociedade gestora do fundo da Comporta, a Gesfimo, dando parecer favorável ao negócio.
O juiz de instrução criminal Carlos Alexandre subscreveu o posicionamento do Ministério Público e decidiu, em definitivo, não se opor à venda dos ativos do fundo imobiliário Herdade da Comporta ao consórcio de Paula Amorim e Claude Berda, notícia o semanário.
O despacho do Tribunal Central de Instrução Criminal foi enviado esta quinta-feira à sociedade que gere o fundo da Comporta, a Gesfimo, confirmando um posicionamento inicial do Ministério Público (que mantém o arresto dos terrenos da Comporta) de dar “luz verde” ao negócio, escreve o Expresso.
De referir que a assembleia de participantes do fundo da Comporta aprovou a venda desses activos ao consórcio por cerca de 158 milhões de euros, como tinha anunciado o Jornal Económico, em finais de novembro.
Nessa altura a RioForte e o Novo Banco aprovaram a venda dos dois principais ativos ao consórcio Vanguard/Amorim.
O Expresso refere também que embora o juiz responsável por acompanhar a fase de inquérito da Operação Marquês tenha decidido não se opor à aquisição da Comporta por Paula Amorim e Claude Berda, o Ministério Público e o juiz entenderam não poder pronunciar-se no sentido de alterar o arresto dos terrenos da Comporta, decidido no âmbito dos processos relacionados com o Grupo Espírito Santo e a insolvência da Rioforte (braço não financeiro do GES).
Apesar de os terrenos estarem arrestados, o negócio pode, assim, avançar, diz ainda o Expresso.
(Atualizada)
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