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Juiz rejeita anular condenação de Trump

Os advogados de Donald Trump tinham invocado a presunção de imunidade penal concedida ao Presidente dos Estados Unidos pelo Supremo Tribunal, a 01 de julho, para pedir a anulação da sentença proferida contra o republicano a 30 de maio.
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FILE PHOTO: Former U.S. President Donald Trump speaks to an audience at the “American Freedom Tour” event in Memphis, Tennessee, U.S., June 18, 2022. REUTERS/Karen Pulfer Focht/File Photo
17 Dezembro 2024, 08h05

O juiz do julgamento de Donald Trump em Nova Iorque, por pagamentos ocultos à atriz pornográfica Stormy Daniels, rejeitou o recurso para anular a condenação com base na imunidade presidencial, noticiou a imprensa norte-americana.

Juan Merchan concluiu que os atos em questão não tinham caráter oficial e, por isso, não estavam cobertos pela imunidade presidencial, avançaram na segunda-feira o New York Times e a estação de televisão CNN.

Os advogados de Donald Trump tinham invocado a presunção de imunidade penal concedida ao Presidente dos Estados Unidos pelo Supremo Tribunal, a 01 de julho, para pedir a anulação da sentença proferida contra o republicano a 30 de maio.

Foi considerado culpado neste processo de “falsificação contabilística agravada para ocultar uma conspiração para perverter as eleições de 2016”, mas a sentença foi adiada várias vezes.

No entanto, depois da vitória nas eleições de 05 de novembro, os advogados de Donald Trump apresentaram um novo recurso, invocando o estatuto de presidente eleito, que consideravam incompatível com o veredicto.

Já no início do mês, o juiz Merchan pediu a ambas as partes para apresentarem argumentos sobre esta questão, mas ainda não se pronunciou sobre o recurso.

O caso diz respeito a pagamentos ocultos de 130 mil dólares (cerca de 124 mil euros), antes das eleições presidenciais de 2016, a uma atriz de filmes pornográficos Stormy Daniels para manter silêncio sobre uma relação sexual ocorrida dez anos antes. Uma relação que Donald Trump sempre negou.

Dos quatro processos penais contra Donald Trump, este foi o único em que foi realizado um julgamento para o candidato vencedor nas presidenciais, um cenário sem precedentes na história do país.

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