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Junta de Freguesia de Benfica atribui 106 habitações para arrendamento acessível até 1º. trimestre de 2026

Trata-se do maior investimento feito por uma Junta de Freguesia em habitação até à data e aproxima-se dos 70 milhões.
casas Arrendamento
Margarida Grossinho
26 Junho 2025, 16h16

A Junta de Freguesia de Benfica vai disponibilizar mais 106 habitações para arrendamento acessível até ao início do próximo ano, como resposta à carência habitacional em Lisboa. Esta iniciativa faz parte de uma estratégia local que, em 2024, já entregou 27 casas e espera atingir um total de 50 ainda este ano.

Os novos fogos encontram-se localizados na Rua Cláudio Nunes e na Travessa Agostinho de Macedo, abrangendo tipologias de T0 a T2. Este investimento, que ascende a 69 milhões de euros, representa o maior feito por uma Junta de Freguesia em habitação até à data. Foram candidatas 272 habitações, resultantes de 17 candidaturas ao IHRU (Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana) no âmbito do programa 1º Direito.

Além das habitações em reabilitação, inicia hoje a construção de um edifício com 18 apartamentos nas traseiras da Avenida Gomes Pereira, com tipologias que vão de T0 a T2. Em julho, terá início a construção de um novo edifício com 50 fogos no Calhariz de Benfica, que terá uma área de construção de 3.900 m² e será composto por cinco pisos, com apartamentos de tipologias T1 a T3. A conclusão está prevista para o verão do próximo ano.

Ricardo Marques, presidente da Junta de Freguesia de Benfica referiu que esta iniciativa é um passo importante para a estratégia de habitação na freguesia, permitindo a mais famílias a possibilidade de se fixarem em Benfica a preços acessíveis.

Em comunicado, é relembrado ainda que em setembro do ano passado, no âmbito destas iniciativas, foi inaugurada a primeira residência universitária, construída e gerida por uma Junta de Freguesia, que se situa no Calhariz de Benfica. Um projeto considerado inovador, concluído em apenas um ano, que resultou de um investimento superior a quatro milhões de euros, suportado na íntegra pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

 

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