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Juntar a vida pessoal com os tachos deu um Pap’Açôrda

Património afetivo para quem viveu a revolução do estar e comer no Bairro Alto, nos anos 80 e 90, e nome na ponta da língua de quem procura a gastronomia portuguesa temperada com o carinho e a mão-cheia de Manuela Brandão.
12 Outubro 2024, 16h00

A azáfama habitual num restaurante ainda não se fazia sentir quando Manuela Brandão recebeu o JE no Pap’Açôrda, no primeiro andar luminoso do Time Out Market, em pleno Cais do Sodré. A responsável pela magia que se pratica na cozinha de um espaço que no início da década de 80, quando abriu, conquistou o coração e o estômago da beautiful people da capital, é transmontana de berço e carinhosa de coração. Adora o que faz, não tenciona reformar-se tão depressa, e considera os mais de 40 anos como chef desta casa um prazer e um privilégio. Porquê? Porque tudo ali confluiu, vida pessoal e profissional. E deu certo!

Deu certo na primeira vida do Pap’Açôrda, em pleno Bairro Alto, nascido da “loucura” de Fernando Fernandes, José Miranda e Manuel Reis em 1981. E deu certo quando foram desafiados a instalar-se no Time Out Market em 2016. O sorriso franco e rasgado de Manuela não esconde que foi um “grande desafio”, pois passaram de um espaço pequeno, intimista, para uma escala muito maior. Hoje, a equipa conta com 50 pessoas, das quais dez na cozinha. E se Manuela não é o rosto mais conhecido desta casa, o seu nome é sinónimo de “mestre” para os jovens que cursam hotelaria e restauração e que a procuram para, com ela, aprenderem o saber-fazer que uma cozinha envolve. E nome pronunciado com afeto pelos muitos habitués do Pap’Açôrda.

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