A união era improvável: de um lado, uma advogada da área financeira, do outro um empreendedor com experiência na indústria espacial. Benedita Aires, sócia da VdA (sociedade de advogados de referência internacional) e Ricardo Marvão, fundador da Beta-i (consultora de inovação colaborativa), tiveram a ideia de criar um clube exclusivo onde líderes e decisores empresariais pudessem trocar aprendizagens. Do encontro destes dois universos tão distantes nasceu o Innov.Club, um clube exclusivo (do qual o JE faz parte) focado na partilha de conhecimento e inovação entre aqueles que têm de liderar e decidir dentro das suas organizações corporativas, sempre com premissas inegociáveis: discutir desafios comuns e explorar novas abordagens para a inovação e colaboração entre pares e num vasto leque de setores que vai dos seguros à banca passando pela gestão de serviços, consultoria, retalho, food & beverage, energia, transportes, imobiliário, saúde, construção, telecomunicações, IT e desporto. Ao JE, Benedita Aires e Ricardo Marvão explicam como o Innov-Club tem “crescido significativamente, agregando um grupo bastante relevante das maiores empresas em Portugal” com sessões mensais que reúnem especialistas internacionais: desde empreendedores e académicos até autores de bestsellers sobre inovação. Mas não ficam por aqui. Este clube organiza viagens exploratórias a hubs globais de inovação: foi assim em Boston há um ano e este ano em São Francisco. Noutra vertente, o Innov.Club encontra ainda espaço para formatos diferenciados como a “Chief Officers’ Roundtable”, uma iniciativa semestral que junta C-Level e Board Members das grandes empresas. Sempre com o objetivo de assumir uma abordagem global, foi possível organizar sessões no Porto, Bruxelas e São Paulo. “Ao longo deste percurso, o Innov.Club já promoveu mais de 25 sessões, sempre com o compromisso de trazer discussões relevantes aplicáveis à realidade empresarial de Portugal.
O objetivo mantém-se claro: continuar a fortalecer a inovação colaborativa em Portugal”, destacam estes responsáveis. Para Benedita Aires e Ricardo Marvão, a resposta a esta iniciativa tem sido “extremamente positiva” e isso é possível perceber não só nos participantes ativos mas também no nível de “engagement”. Para os fundadores, um dos sinais mais claros desse envolvimentos passam pelo desenvolvimento de ações nas sedes dos respetivos membros: do Estádio de Alvalade à Galp passando pela NOS, Hospital dos Lusíadas, BPI, Mota-Engil, Casa Moeda e na Brisa: “Este formato reforça o caráter colaborativo do clube e aproxima os membros das realidades uns dos outros”, reforçam, dando como exemplo a criação de uma parceria entre o BPI e a NOS.
Para os próximos anos, o Innov.Club quer manter o foco na inovação e adaptação às necessidades emergentes das organizações em três premissas: continuar a monitorizar as tendências globais e locais para identificar temas emergentes e relevantes para os membros; estabelecer novas parcerias com instituições de renome e especialistas para trazer insights valiosos e atualizados e manter uma abordagem flexível e adaptável, ajustando as iniciativas do clube conforme a evolução de necessidades e desafios.
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