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Juro médio dos novos depósitos recua pelo quinto mês consecutivo

O montante de novas operações de depósitos a prazo de particulares totalizou 10.606 milhões de euros em maio, o que representa uma quebra de 39 milhões de euros em relação ao mês anterior, indica o Banco de Portugal.
4 Julho 2024, 11h22

Os bancos continuam a reduzir a rentabilidade dos seus produtos de poupança. A taxa de juro média dos novos depósitos a prazo recuou pelo quinto mês consecutivo, passando de 2,75%, em abril, para 2,72% em maio, de acordo com dados do Banco de Portugal divulgados esta quinta-feira.

O montante de novas operações de depósitos a prazo de particulares totalizou 10.606 milhões de euros em maio, o que representa uma quebra de 39 milhões de euros em relação ao mês anterior, indica o regulador, notando que, “à semelhança do que aconteceu em abril, o elevado volume de novas operações de depósitos foi determinado, em grande medida, pela reaplicação em novos depósitos a prazo de montantes anteriormente aplicados em depósitos deste tipo, sem renovações automáticas, que atingiram a maturidade em maio”.

Nos novos depósitos com prazo até um ano, a taxa de juro média diminuiu 0,04 pontos percentuais, para 2,75%, representando 96% dos novos depósitos em maio. Por outro lado, a remuneração média dos novos depósitos a mais de dois anos também diminuiu, de 2,01% para 1,97%, enquanto nos novos depósitos de um a dois anos, a taxa de juro média aumentou 0,13 pontos percentuais, de 2,03% para 2,16%.

No caso das empresas, a remuneração média dos novos depósitos a prazo passou de 3,39%, em abril, para 3,30% em maio.

A taxa de juro média dos novos depósitos do conjunto dos países da área do euro diminuiu 0,02 pontos percentuais, fixando-se em 3,09%. Neste conjunto, Portugal continua a ter a sétima taxa de juro mais baixa.

Juros nos novos créditos à habitação em queda

Já a taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação passou de 3,74%, em abril, para 3,71% em maio, reduzindo-se pelo oitavo mês consecutivo. Nos empréstimos ao consumo, a taxa média de novas operações passou de 9,63%, em abril, para 9,55% em maio. Foi a primeira vez que esta taxa diminuiu em 2024.

Neste período, as novas operações de empréstimos aos particulares – que incluem novos contratos e contratos renegociados – totalizaram 2.542 milhões de euros em maio, menos 53 milhões do que em abril.

As renegociações de crédito diminuíram 90 milhões de euros, totalizando 432 milhões de euros. Esta evolução deveu-se, em grande parte, às renegociações de crédito à habitação, que diminuíram pelo quarto mês consecutivo, indica o Banco de Portugal.

Do lado das empresas, o montante de novas operações de empréstimos concedidos foi de 1.826 milhões de euros, o que representou uma redução de 44 milhões de euros relativamente ao mês anterior. A taxa de juro média das novas operações de empréstimos às empresas desceu de 5,63%, em abril, para 5,62% em maio.

Notícia atualizada às 11:38

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