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Juros implícitos no crédito à habitação recuam pela primeira vez desde março de 2022

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação diminuiu para 4,641% em fevereiro de 2024. Em janeiro, fixou-se nos 4,657%.
Margarida Grossinho
18 Março 2024, 11h40

A taxa de juro implícita no crédito à habitação diminuiu pela primeira vez desde março de 2022, para 4,641% em fevereiro de 2024, mostram os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira.

Em janeiro, o juro implícito tinha sido de 4,657%, tendo agora recuado 1,6 pontos base. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu pelo quarto mês consecutivo, passando de 4,315% em janeiro para 4,197% em fevereiro.

Para o destino de financiamento de aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos também desceu pela primeira vez desde março de 2022, para 4,606%, ou seja, menos 1,7 pontos base face a janeiro. Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro registou a quarta redução consecutiva, diminuindo 11,5 pontos base face ao mês anterior, fixando-se em 4,182%.

Considerando a totalidade dos contratos, o valor médio da prestação mensal registou a primeira redução desde fevereiro de 2021, fixando-se em 403 euros, menos um euro que no mês anterior e mais 81 euros que em fevereiro de 2023, o que traduz um aumento de 25,2%.

Do valor da prestação, 248 euros (62%) correspondem a pagamento de juros e 155 euros (38%) a capital amortizado. Em fevereiro de 2023, a componente de juros representava 41% do valor médio da prestação.

Por outro lado, o capital médio em dívida para a totalidade dos contratos subiu 368 euros face ao mês anterior, fixando-se em 65 .58 euros. Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o montante médio em dívida foi 124.216 euros, menos 994 euros que em janeiro.

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