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Justiça investiga “potencial conflito de interesses” no Crédito Agrícola

Depois do do caso da mulher do presidente do Crédito Agrícola, Licínio Pina, a quem o banco pagava 2.000 por mês para assegurar a “estabilidade emocional” do gestor, mais de cem associados da Caixa Agrícola de Salvaterra de Magos e Benavente enviaram uma queixa-crime ao Ministério Público devido a ligações familiares na Caixa daquela região.
12 Fevereiro 2020, 09h42

Um grupo de 120 associados da Caixa Agrícola de Salvaterra de Magos e Benavente realizaram uma queixa-crime no Ministério Público contra o Crédito Agrícola, devido a ligações familiares naquela região e, por isso, pelo “potencial conflito de interesses”, dá conta o “Público” esta quarta-feira, 12 de fevereiro. A queixa também foi reportada ao Banco de Portugal.

Nos órgãos sociais da Caixa Agrícola da região de Salvaterra de Magos e Benavente o matutino identificou ligações familiares entre os vários membros. O presidente executivo José Moreira é irmão do atual presidente da mesa da assembleia-geral, que já foi administrador da instituição ribatejana. O contabilista é o genro do presidente da mesa da assembleia-geral e é também cunhado de um gerente de balcão e, ainda, sobrinho do presidente.

A queixa-crime dos mais de cem associados aponta negócios cruzados motivados pelas ligaçãos familiares e indica que o grupo Caixa Central de Crédito Agrícola nada fez até agor.

Citado pelo “Público”, Licínio Pina explicou que não tem ferramentas para intervir.

O Crédito Agrícola controla 80 caixas regionais.

 

 

 

 

 

 

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