[weglot_switcher]

Justiça norte-americana deixa cair acusações contra Cristiano Ronaldo

O Ministério Público de Las Vegas considera que as alegações de ataque sexual “não podem ser provadas”. 10 anos depois, jogador português foi ilibado das acusações.
22 Julho 2019, 20h20

Cristiano Ronaldo foi ilibado das acusações de violação, 10 anos depois de o alegado episódio ter tido lugar em Las Vegas.

A justiça norte-americana anunciou esta segunda-feira, 22 de julho, que deixou cair as acusações por alegada violação contra Cristiano Ronaldo, anunciou hoje o Ministério Público da cidade de Las Vegas.

“A 28 de agosto de 2018, [Kathryn Mayorga] contactou a polícia metropolitana de Las Vegas, pedindo que a investigação ao assalto sexual fosse reaberta, nomeando Cristiano Ronaldo como o atacante. Apesar da passagem de nove anos,  a polícia metropolitana investigou as suas alegações”, segundo o comunicado.

“Com base numa revisão da informação apresentada [a 8 de julho de 2019], as alegações de ataque sexual contra Cristiano Ronaldo não podem ser provadas além da dúvida razoável. Desta forma, nenhumas acusações vão avançar”, conclui o Ministério Público de Clark County.

A história começa quando Kathryn Mayorga apresentou uma queixa por alegado assalto sexual a 13 de junho de 2009. Nesse dia, Mayorga foi conduzida ao hospital pela polícia, onde foi submetida a perícias técnicas. A norte-americana recusou identificar o alegado atacante e , juntamente com a perda de provas de vídeo, a polícia foi incapaz de prosseguir os seus esforços. “A investigação criminal foi encerrada”.

Mais tarde, Kathryn Mayorga e Cristiano Ronaldo “através dos seus advogados, eventualmente chegaram a um acordo extrajudicial relacionado com esta matéria em 2010. Durante os oito anos seguintes, a polícia não ouviu mais nada de [Kathryn Mayorga] relacionado com o crime ou o atacante”, recorda o Ministério Público local.

O acordo alcançado fora dos tribunais terá ascendido a 375 mil dólares (335 mil euros, tendo em conta a cotação cambial atual).

Quando as acusações voltaram a surgir em 2018, Cristiano Ronaldo qualificou-as de “fake news”, acusando a norte-americana de se querer promover à sua custa.

“Querem-se promover usando o meu nome. É normal”, disse o jogador da Juventus num vídeo publicado no Instagram em setembro de 2018, citado pela BBC.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.