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Justiça procura primos de João Rendeiro por dívida de 38 milhões de euros

Quando João Rendeiro morreu na prisão na África do Sul, país onde aguardava extradição para Portugal, Maria de Jesus Rendeiro referiu que o ex-banqueiro tinha primos direitos mas que não tinha condições de os identificar, deixando o Ministério Público à procura desses mesmos familiares.
Miguel Fonseca / Lusa
7 Fevereiro 2023, 13h23

O Estado português e a comissão liquidatária do Banco Privado Português (BPP) querem receber a indemnização de 38 milhões de euros que os administradores da entidade – João Rendeiro, Salvador Fezas Vital e Paulo Guichard – foram condenados a pagar. Com a viúva de Rendeiro a abdicar da herança, os primos podem vir a pagar parte da dívida pedida, revela o “Público”.

Quando João Rendeiro morreu na prisão na África do Sul, país onde aguardava extradição para Portugal, Maria de Jesus Rendeiro referiu que o ex-banqueiro tinha primos direitos mas que não tinha condições de os identificar porque “não mantinha contacto com eles a não ser muito esporadicamente”.

Após a morte do fundador do BPP, não se avançou com a habilitação de herdeiros por ser necessário encontrar os primos de João Rendeiro. As pesquisas nos registos não foram bem sucedidas e o juiz do Tribunal da Relação decidiu não prolongar mais o processo e remeteu a indemnização para a instância civil. De acordo com a publicação, o Estado reclamou da decisão, foi-lhe dada razão, e agora os primos têm 60 dias para se apresentarem.

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