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Kingpin bem que podia ser o nome de um planeta

Nasceu online, cresceu e tornou-se na maior loja de BD do país, pela mão do seu fundador, Mário Freitas. Ponto de encontro de fãs, de entusiastas e de todas as tribos que curtem banda desenhada, a Kingpin é um planeta que vai muito além das ‘histórias aos quadradinhos’.
25 Janeiro 2025, 08h00

Gustave Flaubert, no seu “Dicionário de Ideias Feitas”, definia assim a Literatura: “ocupação dos ociosos”; e na entrada para as Artes: “São verdadeiramente inúteis, substituíveis por máquinas que fabricam mais rapidamente”. Na sua ironia, quase antecipava o ‘advento’ da Inteligência Artificial, mas não é disso que aqui tratamos. A viagem que propomos vai à boleia da chamada 9ª Arte, a Banda Desenhada e da vontade de pôr de pé um espaço de encontro para os indefetíveis da BD e para todos os que queiram desbravar os mil e um universos que a habitam.

A Kingpin surgiu em maio de 1999 como a primeira loja online em Portugal especializada em comics americanos. Um projeto arriscado? Talvez, mas para o seu fundador, Mário Freitas, esse era o caminho a seguir. Licenciou-se em gestão de empresas, diz ao JE, “há precisamente 30 anos, em janeiro de 1995. Na altura, já trabalhava como consultor de investimentos”. “Foi uma coisa pragmática da juventude”, a pensar nas saídas profissionais.

Mas rapidamente percebeu que “a gestão não é uma vocação, como a medicina ou um curso de música”. Conta pelos dedos das mãos as cadeiras de que gostou, estratégia e marketing. Mais importante, percebeu também que não estava “fadado para trabalhar para outras pessoas”. Conclusão, ao fim de dois anos numa consultora saiu para criar uma empresa na área dos projetos de investimento, juntamente com um punhado de amigos. O know-how foi oleando os dias, mas cinco anos depois era tempo de tomar as rédeas do seu negócio.

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