Arrancou o inédito julgamento de um ex-primeiro-ministro nesta quinta-feira, 3 de julho, no Tribunal Central Criminal de Lisboa, mais de dez anos depois do início da Operação Marquês e 50 recursos. À chegada ao Campus de Justiça, em Lisboa, Sócrates voltou a criticar o “lapso de escrita” no processo, que considerou ser um “estratagema” que o obriga a regressar a tribunal “quatro anos depois para responder às mesma questões”.
O ex-governante reforçou os argumentos que estão na base da queixa-crime que apresentou esta semana contra o Estado português no Tribunal dos Direitos do Homem. Aponta baterias ao Ministério Público (MP) que, diz, “manipulou o prazo, depois de o juiz de instrução ter considerado que as acusações não estavam indiciadas e considerou-as prescritas”.
Durante a parte da manhã, a sessão de julgamento, marcada para as 9h30 e que começou com uma hora de atraso, ficou marcada pela troca de argumentos entre a defesa de José Sócrates e a juíza Susana Seca,
Pedro Delille e a juíza que preside ao coletivo de julgamento do processo levaram duas horas a debater a suspensão dos trabalhos, pretendida pela defesa do antigo primeiro-ministro e rejeitada por Susana Seca.
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