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Lar ilegal em Évora com 29 utentes e 10 funcionários infetados por Covid-19

O surto foi detetado na instituição no sábado à noite após vários testes terem sido realizados para a despistagem, informou a Câmara Municipal de Évora, depois de ter sido detetado um caso positivo na noite de quinta-feira.
  • HO/Reuters
13 Setembro 2020, 12h26

Os utentes de um lar ilegal em Évora infetados com covid-19 estão desde sábado à noite a ser transportados para o Hospital Espírito Santo de Évora, depois de 29 utentes e 10 funcionários testarem positivo.

O surto foi detetado na instituição no sábado à noite após vários testes terem sido realizados para a despistagem, informou a Câmara Municipal de Évora, depois de ter sido detetado um caso positivo na noite de quinta-feira. O lar em questão situa-se na Quinta da Sisuda, na periferia de Évora.

De acordo com a autarquia, a situação está a ser coordenada pela Saúde Pública, Segurança Social, Proteção Civil e Câmara de Évora.

O presidente da Câmara de Évora já indicou que o primeiro caso se trata de um idoso transportado para o hospital, onde o teste acabou por dar positivo. O autarca declarou que está a ser realizada “uma avaliação por parte da saúde pública, no sentido de avaliar a situação de cada um dos utentes e se há condições ou não para continuarem no lar ou se terá de haver uma evacuação”.

O presidente da Câmara aponta ainda que o lar não está legalizado porque se encontra numa zona da cidade onde o plano de urbanização não permite a instalação de lares, explicando adicionalmente que a proprietária já se encontra a procurar legalizar a instituição.

Os funcionários infetados já estão a ser tratados mas ainda se encontram a cuidar dos idosos que se encontram no lar, enquanto a autarquia encontra soluções alternativas para a quarentena. Atualmente, a Autoridade de Saúde Pública está a fazer o acompanhamento de todos os contactos, nomeadamente familiares, de forma a que nos próximos dias se possam realizar testes. “Vamos esperar que não haja contágio comunitário, mas é um risco real face ao universo que temos e à situação que temos”, disse o autarca.

Atualmente existem quatro utentes internados em enfermaria.

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