O ministro das Finanças, João Leão, disse que não antecipa a necessidade de vir a apresentar um Orçamento Retificativo devido ao Novo Banco e à TAP, embora tenha admitido numa entrevista à Antena 1 e ao “Jornal de Negócios” que os 1.200 milhões de euros injetados pelo Estado na transportadora serão insuficientes devido ao impacto da nova fase da pandemia de Covid-19 nos sectores da aviação e do turismo.
Segundo o governante, encontra-se “em análise” quanto mais será preciso colocar além da verba adicional de 500 milhões de euros em garantias que já está prevista no Orçamento do Estado para 2021, afastando categoricamente que seja preciso um Retificativo devido à transportadora aérea nacional.
No que diz respeito ao Novo Banco, o ministro das Finanças espera que o Fundo de Resolução faça um “escrutínio rigoroso” das contas da instituição, referindo ainda que é necessário esperar pelos resultados da auditoria à gestão do banco nascido do colapso do Banco Espírito Santo. Segundo João Leão, a transferência travada aquando da votação final do Orçamento do Estado para 2021 por uma proposta do Bloco de Esquerda deverá ser igual ou inferior aos 478 milhões de euros anteriormente previstos e só será realizada “no limite do que o contrato determina e na sequência de avaliações tecnicamente seguras”.
Quanto à Caixa Geral de Depósitos, o ministro das Finanças avançou na entrevista à Antena 1 e ao “Jornal de Negócios” com a intenção de reconduzir Paulo Macedo na presidência da comissão executiva do banco de capitais públicos.
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