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Leca Portugal conclui transição para biomassa na produção industrial

Esta mudança está alinhada com a estratégia global da Saint-Gobain, grupo ao qual pertence, de eliminar a utilização de combustíveis fósseis até 2025 e alcançar a neutralidade carbónica a longo prazo.
© www.pedroferraz.com
14 Maio 2025, 16h27

A Leca Portugal, empresa do Grupo Saint Gobain dedicada à produção de argila expandida, finalizou com sucesso a transição para o uso de biomassa como fonte de energia na sua produção industrial.

Esta mudança está alinhada com a estratégia global da Saint-Gobain de eliminar a utilização de combustíveis fósseis até 2025 e alcançar a neutralidade carbónica a longo prazo.

A biomassa, proveniente de fontes renováveis, substitui os combustíveis utilizados nos fornos de produção, preservando a qualidade dos produtos da Leca Portugal e reduzindo significativamente as emissões de gases com efeito de estufa, revela o comunicado de imprensa.

O processo de transição foi precedido por um projeto piloto que permitiu testar e ajustar as soluções antes da implementação em larga escala.

Durante a transição, a Leca Portugal enfrentou desafios técnicos e logísticos, efetuando adaptações nas infraestruturas e garantindo o fornecimento de biomassa, sem comprometer a eficiência operacional, garante no mesmo documento.

Cristina Freire, Diretora Fabril da Leca Portugal, destacou o papel crucial da equipa na realização desta mudança, salientando o compromisso dos colaboradores com os objetivos ambientais da empresa e a relevância da transição para o futuro da indústria.

Com esta alteração, a Leca Portugal prevê uma redução das emissões de CO2 de cerca de 17 mil toneladas até 2025, em comparação com 2022, contribuindo para um setor mais sustentável e posicionando a empresa nas exigências ambientais cada vez mais rigorosas da construção, como as certificações LEED e BREEAM.

A Leca Portugal estabeleceu indicadores para monitorar o impacto da transição para biomassa, focando na redução das emissões de CO2 e na otimização dos custos energéticos.

A empresa diz que também está a investigar novas fontes de biocombustível para garantir a sustentabilidade e eficiência do processo a longo prazo.

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