A dirigente do PCP Margarida Botelho afirmou hoje que, a confirmar-se um aumento da abstenção, estará relacionada com a falta de resposta aos problemas da vida dos eleitores.
“A confirmar-se que há uma diminuição de participação, parece-nos que isso se relaciona com a falta de resposta que as pessoas sentem aos problemas da sua vida”, disse Margarida Botelho, do Secretariado do Comité Central do PCP, numa declaração aos jornalistas frente da sede do partido, em Lisboa.
A dirigente comunista reagia aos dados das projeções das televisões sobre a taxa de abstenção. A RTP avançou às 19:00 uma previsão de abstenção de 36% a 42%, a SIC com 34,7% e 39,7% e a TVI/CNN entre os 41,5% e os 47,7%.
Margarida Botelho salientou que a CDU procurou fazer “uma campanha de esclarecimento, de abordagem dos principais problemas do país e do mundo e do quotidiano da vida das pessoas”.
A coligação que junta PCP e “Os Verdes” procurou “fazer uma campanha de mobilização para o voto, contra a demagogia, contra esta falsificação da ideia de que se elegem primeiros-ministros, quando se elegem 230 deputados para a Assembleia da República”, acrescentou.
Na intervenção, a dirigente disse ainda que está confiante de que a campanha irá refletir-se “no reforço da CDU”.
Segundo a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), podem votar para as eleições legislativas antecipadas de hoje 10,8 milhões de eleitores.
Concorrem a estas eleições 21 forças políticas, mais três do que nas eleições de março do ano passado.
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