Vários meios de comunicação social internacionais destacam os resultados das eleições legislativas portuguesas de domingo assinalando a nova vitória da AD sem maioria absoluta e o empate entre Chega e PS.
Nos jornais espanhóis, destaca-se a vitória do conservador Montenegro e o “forte avanço dos ultras do Chega”, como escreve o El País, que acrescenta o “recuo histórico” do PS, que provocou a demissão do seu secretário-geral, Pedro Nuno Santos.
O El Mundo destaca o empate no número de deputados eleitos (58) entre socialistas e os “ultras do Chega”.
Pelo Reino Unido, o the Guardian nota como o incumbente Luís Montenegro voltou a comemorar vitória, mas “aquém da maioria” e como a “extrema-direita regista ganhos recorde”.
O Liberation francês escolhe a expressão ‘ric-rac’ para escrever que na eleição do terceiro parlamento em três anos a coligação de direita cessante volta a ganhar, mas sem maioria.
O italiano la Repubblica informa que houve “vitória do centro-direita” e que a “ultra direita voa, socialistas caem”.
Em português do Brasil, a Folha de São Paulo avança que “Portugal reelege `premiê´ e vê ultra direita igualar cadeiras socialistas em derrocada da esquerda”, tal como o Estadão também noticia a vitória, destacando que não há maioria do vencedor.
A falta de maioria e o empate entre Chega e PS também é destaque na edição europeia do Politico, tal como o britânico The Guardian e a cadeia AlJazeera, que acrescenta como a eleição foi dominada por questões como a habitação e a imigração.
Quando estão por apurar apenas os círculos da emigração, as duas coligações lideradas pelo PSD (AD – Coligação PSD/CDS no Continente e Madeira com 86, a que se somam três da coligação PSD/CDS-PP/PPM nos Açores), obtêm 89 deputados (87 do PSD e dois do CDS-PP) e cerca de 32,7% dos votos.
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