Os EUA vão continuar sem orçamento e com o governo federal paralisado (o designado ‘shutdown’), depois de uma nova votação hoje realizada no Senado não ter produzido a maioria necessária para sair do impasse.
Depois de três dias de ‘shutdown’, nos quais centenas de milhares de funcionários públicos foram colocados em desemprego técnico, a proposta de orçamento republicana não teve 60 votos, o número necessário para ser aprovada.
Os democratas continuam a exigir a extensão dos benefícios fiscais associados aos cuidados de saúde.
Se bem que os republicanos controlem as duas câmaras do Congresso, no Senado são precisos 60 votos para a legislação de financiamento do governo ser aprovada.
Isto permite que os democratas usem os seus 47 senadores para procurarem obter concessões dos republicanos.
O partido optou por se focar nas questões de saúde.
O seu principal pedido é o da extensão dos créditos fiscais, que foram aumentados durante a pandemia do novo coronavirus para os planos de saúde disponibilizados sob a Lei dos Cuidados de Saúde.
O líder dos democratas na Câmara dos Representantes, Hakeem Jeffries, disse na quinta-feria que “o que se está a ver é a falta de vontade dos republicanos em estenderem os créditos fiscais da Lei dos Cuidados de Saúde, o que significa que mais de 20 milhões de pessoas vão ter aumentos dramáticos dos prémios dos seguros de saúde e das suas comparticipações”.
Trump já disse que os problemas no financiamento do governo são uma “oportunidade inédita” para fazer vastos cortes nas agências federais e despedir funcionários em vez de os colocar sob licença temporária, como é prática habitual nesta situação.
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