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Lesados da PT querem abrir grupo de mediação de conflitos na CMVM

A Associação que agrega os lesados com produtos da Portugal Telecom SGPS quer abrir um procedimento de Mediação no processo que os opõe às entidades: Best, Haitong Bank, Deutsche Bank Aktiengesellschaft – sucursal em Portugal, Bankinter, – sucursal em Portugal, Novo Banco, Banco Santander Totta, Caixa Geral De Depósitos, Banco Comercial Português e Banco Português de Investimento.
12 Janeiro 2019, 08h35

A Associação de lesados em Obrigações e produtos estruturados  (ALOPE), requereu junto da CMVM a abertura de um serviço de mediação de conflitos.

“Na prossecução dos objetivos da ALOPE, em prol de todos os lesados da PT, ansiamos que a cooperação com a CMVM (onde estamos inscritos como Associação de Defesa de Investidores) augure encontrar uma solução que permita mitigar os danos (patrimoniais e psicológicos) infligidos aos lesados que investiram em produtos relacionados com a ex-PT, bem como, restabelecer a confiança no sistema financeiro Português”, diz a associação em comunicado.

O Jornal Económico sabe que há conversas com a CMVM para abrir um grupo de mediação de conflitos, mas ainda em fase preliminar.

A Associação quer abrir um procedimento de Mediação  no processo que os opõe às entidades: Best – Banco Electrónico de Serviço Total, Haitong Bank, Deutsche Bank Aktiengesellschaft – sucursal em Portugal, Bankinter, – sucursal em Portugal, Novo Banco, Banco Santander Totta, Caixa Geral De Depósitos, Banco Comercial Português e Banco Português de Investimento.

A ALOPE, na qualidade de representante dos seus associados, investidores não qualificados, detentores dos instrumentos financeiros Credit Linked Notes, escreveu ao Conselho Diretivo da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários a propor a abertura desse procedimento de mediação de um litígio que “opõe os seus associados aos bancos identificados”.

“Resulta claro para os associados que as entidades identificadas falharam, em massa, no cumprimento dos seus deveres de boa intermediação financeira e no caso da entidade Deustche Bank, dos seus deveres enquanto entidade emitente”, diz a ALOPE na carta enviada à CMVM.

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