Com o crescimento do mercado de enoturismo em Portugal, o licoturismo “também precisa de estar” no mapa das bebidas espirituosas.
A garantia foi deixada por Marina Brás, CEO da Frutóbidos, no ciclo de conferências do JE “Rota do Crescimento”, que o Jornal Económico organiza em Leiria, nesta quarta-feira. Questionada sobre a competição da empresa com produtoras estrangeiras de bebidas espirituosas, apontou o mercado de turismo associado à produção de licores como algo que merece ser reconhecido, tal como já acontece com o enoturismo (equivalente para os vinhos).
A responsável explicou no evento como desenvolveu a Frutóbidos, uma PME nacional que produz o licor de ginja Vinha das Rainhas, em Óbidos.
No passado, “o licor de ginja era visto como a garrafa que estava atrás do whiskey e de outras bebidas, porque o que era estrangeiro é que era bom”, mas tal já não acontece, em 2025. Mariana Brás diz que tal se deve, em grande parte, ao trabalho da Frutóbidos, que envolveu um esforço significativo.
“Tivemos que fazer muito investimento” para mudar aquela perspetiva, de forma a que os consumidores tenham “orgulho” num produto português. Ao mesmo tempo, a empresa procura dar resposta àquilo que o mercado procura, salienta.
Neste sentido, o crescimento da empresa envolve “tantos fatores que, às vezes, o segredo está em baralhar isto tudo”, diz ainda.
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