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Liga Portugal e LaLiga Tech juntam-se no combate à venda online de merchandising contrafeito

Soluções de Proteção de Marca permitem detetar, analisar e remover produtos ilegais, com a intenção de salvaguardar ainda mais a propriedade intelectual dos clubes. Pedro Proença considera que o material contrafeito “é uma ameaça à propriedade intelectual dos clubes”.
8 Agosto 2022, 16h05

A Liga Portugal e a LaLiga Tech anunciaram esta segunda-feira uma nova parceria que tem como objetivo o desenvolvimento tecnológico das competições e que, numa primeira fase propõe-se a combater a venda online de merchandising contrafeito.

“Como primeiro passo deste processo, as Sociedades Desportivas portuguesas terão acesso privilegiado aos serviços tecnológicos de Proteção de Marca da LaLiga Tech, que reduzem a incidência da venda online de merchandising contrafeito”, pode ler-se no comunicado da Liga Portugal.

Estes serviços que pretendem ajudar as organizações desportivas na aceleração da transformação digital são fornecidos pela LaLiga Tech, sendo que a Liga Portugal vai apresentar às 34 SADs (primeira e segunda liga) soluções de Proteção de Marca “que permitem detetar, analisar e remover produtos ilegais, com a intenção de salvaguardar ainda mais a propriedade intelectual dos clubes”.

Os serviços de Proteção de Marca são exclusivamente concebidos para monitorizar, reportar e remover a venda de produtos contrafeitos online, através de um sistema de aprendizagem automática para a deteção de produtos ilegais em segundos. Vários aspetos dos produtos que estão à venda são apurados em tempo real, incluindo o preço, operações de venda, certificados de segurança, prazos de entrega e comentários dos utilizadores.

Uma vez efetuada a avaliação, a LaLiga Tech consegue assegurar a remoção rápida de todos os produtos identificados como fraudulentos, graças à sua proximidade com os principais retalhistas online a nível mundial, tais como: Alibaba, Amazon, eBay, Etsy ou Taobao. Destaca o comunicado que “todos os clientes viram mais de 90% dos produtos ilegais serem retirados com sucesso das suas plataformas de venda online”.

Na assinatura deste protocolo, Pedro Proença, presidente da Liga Portugal, salientou que o material contrafeito é uma ameaça à propriedade intelectual dos clubes, às marcas e, sobretudo, engana os fãs, retirando-lhes a experiência que só um produto oficial consegue proporcionar”.

Já Javier Tebas, presidente da La Liga, advertiu para o facto de que “os produtos contrafeitos afetam negativamente as receitas do clube, as relações com os fornecedores e a experiência dos adeptos”.

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