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Ligas francesas de futebol negoceiam corte de salários de 30%

Perante este cenário, uma delegação de presidentes de clubes de futebol profissional e o sindicato de jogadores iniciaram negociações para implementar um corte de salários dos futebolistas, com o objetivo de reduzir o peso da massa salarial, de forma a atenuar as graves dificuldades económicas, noticia o “L’Equipe’
12 Janeiro 2021, 18h53

Com os estádios vazios e a perda do contrato de direitos televisivos com a Mediapro, o futebol francês prepara-se para uma redução generalizada dos salários dos jogadores como consequência da crise que abrange a Ligue 1 e Ligue 2. Recorde-se que o contrato no valor de 814 milhões de euros por ano com a Mediapro não foi cumprido, o que gerou a rescisão de contrato.

Perante este cenário, uma delegação de presidentes de clubes de futebol profissional e o sindicato de jogadores iniciaram negociações para implementar um corte de salários dos futebolistas, com o objetivo de reduzir o peso da massa salarial, de forma a atenuar as graves dificuldades económicas, noticia o “L’Equipe’ esta quarta-feira. Este jornal desportivo francês recorda que, na temporada passada, o Paris Saint Germain perdeu 125,8 milhões de euros.

Nos últimos dias foi conhecida a estimativa de perdas para os clubes de futebol profissional em França. A Dncg, entidade responsável pela auditoria da contabilidade dos emblemas gaulesas, preveem perdas de 800 milhões de euros para os clubes da Ligue 1 no final da presente temporada: 2020/21.

“Sem uma redução drástica dos salários, não há sustentabilidade do modelo”, defendeu o diretor da Dncg. De acordo com esta entidade, os salários são, de facto, o principal gasto dos clubes franceses da Ligue 1 e Ligue 2, que supera 50% das despesas segundo a auditora, uma percentagem que, no caso do PSG, representou 75% na época passada.

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