Está há décadas para ser construído, aliás, desde que Portugal ainda não vivia em regime democrático. Já teve várias localizações preferenciais, assumidas, irrevogáveis, mas a verdade é que nunca saiu do papel. O novo aeroporto internacional de Lisboa está há meio século para sair do papel, mas já fez correr toneladas de tinta.
A maior companhia aérea da altura, a norte-americana TWA, já faliu. Entretanto, surgiu, em força, o fenómeno das low cost e a Portela tem aguentado de forma isolada o acréscimo de tráfego de passageiros. Os governos foram mudando ao sabor dos votos e das conjunturas, mas o novo aeroporto da capital nunca passou de um projeto. Entretanto, diversos foram os alvos geográficos para a nova infraestrutura: Rio Frio, Ota, Alcochete, Alverca. Uma panóplia de sugestões, com milhões de euros investidos em estudos, mas sem nenhuma resolução prática.
Artigo publicado na edição semanal de 23 de agosto de 2019, do Jornal Económico. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor.
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