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Lisboa cai quase 2% a encerrar dia de perdas fortes nas praças europeias

As bolsas registaram perdas acentuadas, na Europa e à escala global, na primeira sessão da semana. Os principais índices caíram e o PSI não foi exceção, com quase todas as cotadas a fecharem no ‘vermelho’.
5 Agosto 2024, 17h03

A bolsa de Lisboa seguiu o sentimento geral que se viveu esta segunda-feira, não apenas nas bolsas europeias, como em todos os mercados acionistas.

O índice PSI recuou 1,94% e ficou-se pelos 6.463 pontos, empurrado sobretudo pelos títulos da EDP, que caíram 4,43%, para os 3,671 euros. Seguiu-se a Mota-Engil, ao perder 3,32%, até aos 3,318 euros. Mais atrás, as ações da Semapa desvalorizaram 2,61% e encerraram a sessão nos 14,16 euros, ao passo que a Sonae resvalou 2,57%, para 0,911 euros.

Em sentido contrário, o BCP amenizou a descida do índice, ao avançar 0,70% e alcançou os 0,3603 euros, em função de um upgrade. Além do banco, só a Jerónimo Martins escapou às descidas, ao ficar-se pela linha d’água.

Entre as mais importantes praças europeias, sobressaem os tombos de Espanha e Itália, em ambos os casos acima de 2,30%, ao passo que o Reino Unido recuou 2,09%. Mais atrás, a Alemanha derrapou 1,73%, enquanto França perdeu 1,73% e o índice agregado Euro Stoxx 50 caiu 1,49%.

O barril de Brent está a recuar 0,73%, até aos 76,25 dólares, ao passo que o crude perde 0,80%, para 72,93 dólares por barril. Nas divisas, o euro avança 0,53% sobre o dólar, com um euro a ser negociado por 1,0965 dólares.

“Mercado europeu recuperou ligeiramente, depois da revelação de que a atividade terciária norte-americana se expandiu a um ritmo superior ao estimado (com as encomendas e emprego a surpreenderem pela positiva), no entanto, as principais praças europeias encerraram na sua generalidade com desvalorizações superiores a 1,5%”, indica-se na análise do departamento de Mercados Acionistas do Millenium Investment Banking.

“Os receios de recessão continuaram a pressionar o mercado levando a quedas foram transversais a todos os setores com o de Utilities, Energético e Imobiliário a recuarem mais de 3%”, pode ler-se.

“O tecnológico que esteve a recuar mais de 5%, acabou por recuperar e demonstrou a melhor performance setorial ao recuar 0,9%, com a recuperação das empresas de semicondutores a ajudar”, de acordo com os analistas.

“Por cá a EDP, EDP Renováveis e Sonae lideraram as descidas no índice nacional. Já a Jerónimo Martins e o BCP escaparam às perdas. De realçar que o banco português viu a Morgan Stanley elevar o preço-alvo de €0,49 para €0,51”, assinala-se.

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