A Lisnave vai concorrer ao concurso, que vai ser lançado pelo porto de Setúbal, para a concessão dos estaleiros navais da Mitrena, segundo anunciou o representante da empresa que detém a atual concessão, Luís Braga, na Porto Maritime Week.
Luís Braga confirmou que a intenção da empresa é expandir a sua atividade para a construção naval, uma vez que o contrato de concessão atual não o permite. “A Lisnave não constrói porque não pode – o contrato não o permite. Quando o estaleiro foi construído foi para reparação e construção, mas a construção tornou-se inviável devido à concorrência do Oriente”, explicou.
O representante referiu ainda que a empresa tem interesse de entrar na área da defesa, adiantando que “existem muitos planos em cima da mesa, embora nada muito concreto”.
A Lisnave parte para o concurso público com o objetivo de ganhar, contudo avisa que “se o concurso for internacional, algo que ainda ninguém sabe, e houver concorrência de fora, espero que o interesse nacional seja garantido e defendido”.
Luís Braga mostrou ainda preocupação com o calendário, sublinhando que a elaboração do caderno de encargos “não é fácil e vai demorar tempo” receando que “não haverá tempo para preparar tudo até ao final da concessão”.
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