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Lista de médicos reformados que se voluntariou entregue às autoridades regionais de saúde

Segundo o secretário de Estado Adjunto, a Ordem dos Médicos também tem enviado listas de profissionais não aposentados que também estão disponíveis a enfrentar a pandemia, sendo que o Ministério as tem enviado para os mesmos organismos.
Lusa
10 Fevereiro 2021, 12h47

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Lacerda Sales, apontou que teve conhecimento da lista de 160 médicos que estão atualmente na reforma e se voluntariaram para voltar ao serviço, tanto que entregou os nomes às Administrações Regionais de Saúde (ARS) e à Administração Central do Sistema de Saúde.

O responsável do ministério da Saúde revelou esta informação depois de ter sido questionado pelo deputado Ricardo Baptista Leite, do PSD.

“Ainda anteontem enviei uma carta aos 160 médicos que escreveram essa carta, no sentido de, para além de lhes agradecer, lhes dizer que iríamos remeter essa lista – tal como outras – aos principais organismos ARS e ACSS para que possam exercer atividade que será muito útil”, disse Lacerda Sales perante os deputados.

Segundo o secretário de Estado Adjunto, a Ordem dos Médicos também tem enviado listas de profissionais não aposentados que também estão disponíveis a enfrentar a pandemia, sendo que o Ministério as tem enviado para os mesmos organismos.

Ainda respondendo às questões lançadas pelo também médico Ricardo Baptista Leite, Lacerda Sales afirmou que a política de contratação de recursos humanos “tem sido feito de uma forma séria a consistente”. “Muitos destes recursos são um grande investimento no SNS que vão proporcionar mais qualidade, uma melhor resposta e que serão fundamentais na recuperação da atividade assistencial”, acrescentando que a contratação de mais profissionais continuará a ser uma prioridade para este Governo.

Face à questão da estratégia de testagem e rastreamento dos contactos, Lacerda Sales destacou o aumento do número de rastreadores evidenciado pela ministra da Saúde, passando de 427 para mais de 1.100. “Foram implementadas novas metodologias, nomeadamente uma metodologia colaborativa com auto reporte que facilitou o isolamento dos contactos prévios”, tanto dos casos infetados como dos coabitantes e contactos de alto risco.

Inquéritos pendentes reduziram drasticamente

Relativamente aos inquéritos epidemiológicos que se encontravam pendentes, António Lacerda Sales esclareceu que ocorreu uma “evolução extraordinária” na região Lisboa e Vale do Tejo, onde se encontravam os maiores atrasos.

“Praticamente, em duas semanas, passamos de 56 mil para quatro mil inquéritos pendentes”, revelou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, ainda em resposta ao deputado do PSD.

“Mobilizaram-se muitos funcionários públicos da Administração Pública, professores sem componente letiva, funcionários das autarquias, médicos, enfermeiros, aposentados, estudantes dos cursos de Medicina e Enfermagem”, indicou o também profissional de saúde.

Segundo António Lacerda Sales, o Ministério, em conjunto com o INSA, Infarmed e DGS, está a estudar uma metodologia de testagem massiva “porque é muito importante testar, testar, testar”. “Testar vai-nos permitir, a montante da situação, que é ao nível dos rastreadores e do rastreamento, podermos atuar para isolar os casos infetados”.

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