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Live Nation e Spotify suspendem atividades na Rússia em resposta ao ataque na Ucrânia

As duas empresas do sector da música condenam os ataques de Moscovo a Kiev e suspendem por agora a atividade no país numa altura em que se agravam os ataques contra a Ucrânia.
3 Março 2022, 14h26

À medida que a lista de sanções contra a Rússia continua a aumentar, com vários sectores a aderirem à pressão, sabe-se que a maior promotora de eventos e a maior plataforma de streaming de música decidiram suspender as operações no país numa altura em que se agravam os ataques contra a Ucrânia.

Em comunicado, a Live Nation fez saber que condena “fortemente a invasão da Ucrânia pela Rússia” anunciando que vão deixar de promover concertos e eventos no país e ainda que vão deixar de trabalhar com fornecedores russos.

Composta por quatro companhias — a Tickermaster, Live Nation Concerts, Artists Nation Management e Live Nation Media/Sponsorship —  a promotora de eventos, que opera em mais de 40 países, incluindo Portugal, junta-se assim às muitas indústrias e empresas que se preparam para abandonar a Rússia.

Em linha com a mesma tendência, surge o Spotify que anunciou também esta quarta-feira ter encerrado o seu escritório na Rússia por tempo indeterminado, em resposta àquilo que descreve como o “ataque não provocado” de Moscovo à Ucrânia.

“A nossa primeira prioridade nas últimas semanas tem sido a segurança dos nossos empregados e assegurar que o Spotify continua a funcionar como uma relevante fonte de notícias globais e regionais, num tempo em que o acesso à informação é mais importante do que nunca”, explicou a empresa num comunicado, adiantando que vai equiparar e multiplicar por dois as doações dos seus funcionários para acções humanitárias no terreno.

O Spotify adiantou ter verificado milhares de conteúdos desde o início da guerra, e também ter restringido a acessibilidade de programas detidos e operados por media russos com ligações ao Estado.

Além do sector da música, também o sector desportivo, indústria automóvel e retalhistas anunciaram a retirada da Rússia.

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