A assembleia do partido Livre não vai aplicar qualquer sanção disciplinar à deputada Joacine Katar Moreira, apesar de criticar o seu comportamento.
Em comunicado, o partido revela que “após 22 horas de trabalhos durante as quais foram ouvidas a Comissão de Ética e Arbitragem (CEA), a deputada do Livre Joacine Katar Moreira e o Grupo de Contacto”, a assembleia do Livre refere que “o problema político subsiste e que é necessário resolver”.
A assembleia considera que as “declarações prestadas pela deputada do Livre à comunicação social, nomeadamente as declarações ao Observador e ao Notícias ao Minuto, foram gravosas para a honra e dignidade do partido, dos seus membros, apoiantes e simpatizantes, assim como dos seus órgãos. Lamenta ainda profundamente que elas tenham sido produzidas e que não tenha existido um pedido de desculpas pelas mesmas, esperando que esta situação não se venha a repetir”.
No mesmo documento, o Livre salienta que não cabe à Comissão de Ética e Arbitragem “avaliar se os pontos de clivagem ocorridos, apesar de não terem relevância disciplinar, terão ou não consequências em termos de perda de confiança política nas relações entre a deputada Joacine Katar Moreira e o Livre”.
O assembleia do Livre aponta no documento para um que a posição de que a articulação política com os eleitos pelo partido, nomeadamente entre o Grupo de Contacto, a Deputada do LIVRE e o seu grupo parlamentar, tem de ser melhorada, mas que a matriz ideológica do Livre não foi afetada”.
Contudo, a assembleia realça que no decorrer das questões colocadas a Joacine Katar Moreira, por membros da assembleia do Livre, que “a deputada não explicou cabalmente os factos relativos às falhas de comunicação com o Grupo de Contacto”, nomedamente “no voto de abstenção na resolução apresentada pelo PCP de condenação do Estado de Israel no seu ataque à Palestina”.
Pode ler-se no mesmo documento que a assembleia do Livre considera que as declarações de Joacine prestadas à comunicação social “foram gravosas para a honra e dignidade do partido, dos seus membros, apoiantes e simpatizantes, assim como dos seus órgãos. Lamenta ainda profundamente que elas tenham sido produzidas e que não tenha existido um pedido de desculpas pelas mesmas, esperando que esta situação não se venha a repetir”.
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