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Livre deseja que novo PGR seja “um novo paradigma” com transparência e comunicação

O líder do Livre, Rui Tavares reforça que todas as decisões relevantes devem ser comunicadas através de declarações públicas que esclareçam “aos portugueses o impacto das decisões da PGR”. “No último mandato, isso não ocorreu, e esperamos que mude agora”, criticou, referindo-se à gestão de Lucília Gago.
O cabeça de lista por Lisboa do partido Livre, Rui Tavares, momentos antes da entrega das listas de candidatos a deputados à Assembleia da República pelo círculo de Lisboa, no Juízo Central Cível de Lisboa, Palácio da Justiça, em Lisboa, 20 de dezembro de 2021. As eleições legislativas realizam-se a 30 de janeiro. ANDRÉ KOSTERS/LUSA
27 Setembro 2024, 15h31

Rui Tavares, porta-voz do partido Livre, expressou nesta sexta-feira a esperança de que a nomeação do novo Procurador-Geral da República (PGR) represente um “novo paradigma” na abordagem do Ministério Público em relação à transparência e comunicação pública.

Em declarações à imprensa, Rui Tavares manifestou o desejo de que, sob a liderança do novo PGR, “não venhamos a saber de questões cruciais para a nossa vida coletiva apenas por meio de comunicados do gabinete de imprensa”. O líder do Livre reforçou que todas as decisões relevantes devem ser comunicadas através de declarações públicas que esclareçam “aos portugueses o impacto das decisões da PGR”. “No último mandato, isso não ocorreu, e esperamos que mude agora”, criticou, referindo-se à gestão de Lucília Gago.

Além disso, Rui Tavares desejou um “bom trabalho” a Filipa Urbano Calvão, recentemente nomeada presidente do Tribunal de Contas, solicitando que, durante o seu mandato, o Governo elabore um inventário completo do património do Estado português, para que possa ser mobilizado em prol da utilidade pública.

O porta-voz do Livre também defendeu a importância de “consultas prévias” com os partidos em diversas questões, mas enfatizou que, no que diz respeito à escolha da liderança do Ministério Público, “é absolutamente claro que é uma prerrogativa do Governo”. Sobre o Tribunal de Contas, Rui Tavares comentou que poderia ter havido uma consulta prévia mais abrangente, mas expressou confiança de que isso não afetará o trabalho dos novos responsáveis nomeados.

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