Lucília Gago afirma que não se sente responsável pelas demissões no Governo no seguimento da Operação Influencer, nomeadamente do primeiro-ministro António Costa e do ministro das Infraestruturas João Galamba.
“Não me sinto responsável por demissões porque se trata de uma avaliação pessoal e política que foi feita”, afirmou a Procuradora-Geral da República (PGR) aos jornalistas esta quinta-feira, 23 de novembro.
Questionada sobre a sua chamada ao Palácio de São Bento, Lucília Gago referiu que tal aconteceu por solicitação do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, não querendo “revelar o teor da conversa”, aos jornalistas.
Sinto-me sempre com o dever de apresentar os melhores resultados que devam ser possíveis apresentar no contexto das investigações em curso.
A Procuradora-Geral da República não acredita que as críticas feitas ao Ministério Público possam ter impacto na PGR, explicando também porque não foi pedida a presença da Polícia Judiciária durante as diligências.
“O Ministério Público nesta situação como acontece em muitas outras por vezes não há uma delegação de competência para a realização de investigação de uma polícia criminal em concreto”, sublinhou.
Já sobre o polémico parágrafo ue dava conta da investigação criminal que envolveria o primeiro-ministro e que acabou por provocar a demissão de António Costa do cargo, Lucília Gago salientou que “as notas para a imprensa são sempre trabalhadas pelo gabinete de imprensa, como foi o caso e em situações mais sensiveis são acompanhadas de muito perto na sua redação pelo impacto público que têm”.
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