A farmacêutica Bayer viu o seu lucro aumentar em perto de sete vezes no primeiro semestre do ano, para 1.966 milhões de euros. Trata-se de uma melhoria bastante positiva face aos 291 milhões de euros alcançados nos primeiros seis meses de 2023.
Já o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) sofreram uma quebra de 11,7%, descendo de 6,6 mil milhões para 5,78 mil milhões de euros.
Também as vendas apresentaram um decréscimo na primeira metade do ano. Estas caíram para 24,9 mil milhões de euros, uma quebra de 2,1% face aos 25,4 mil milhões atingidos no primeiro semestre do ano passado. A região Ásia-Pacífico foi a que apresentou um pior desempenho em termos de vendas, com estas a recuarem 8,9% no primeiro semestre.
Segundo o comunicado do grupo, o volume de negócios apresentou um declínio devido à queda na área dos cuidados pessoais, na divisão de proteção de culturas e nos produtos agrícolas, mais especificamente em ‘Crop Science’.
No entanto, e apesar da subida vertiginosa dos lucros na primeira metade do ano, nem tudo foi um mar de rosas para a Bayer. O grupo químico e farmacêutico viu o seu lucro cair significativamente no segundo trimestre quando comparado com o período homólogo. Entre abril e junho a Bayer viu os lucros caírem para 34 milhões de euros, uma quebra face aos 1,89 mil milhões observados no segundo trimestre de 2023.
Em termos de receitas, estas apresentaram um crescimento de 0,9% para 11,14 mil milhões de euros.
No segundo trimestre deste ano a Bayer procedeu a uma redução do número de trabalhadores. O grupo viu uma redução de 5,4% no número de funcionários, caindo até aos 96.568 empregados a nível mundial.
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